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quinta-feira, 21 de julho de 2016

NÁUTICO - MUDANÇA NO ATAQUE

Sem referência, Náutico encontra em Jefferson Nem e Rony suas principais opções ofensivas

Jovens e velozes, Jefferson Nem (E) e Rony (D) têm sido os principais destaques ofensivos do Náutico

Pontas são apontados como o "desafogo" do Timbu no Brasileiro da Série B


A palavra “desafogo” é  utilizada, geralmente, para descrever uma situação de alívio. Um peso tirado das costas, a solução encontrada para algum problema. No Náutico, ela pode ser relacionada a dois jogadores. Jefferson Nem e Rony têm sido os responsáveis pelos bons momentos do Timbu na Série B. São eles quem ainda tem conseguido fazer o ataque alvirrubro fluir. É neles, inclusive, que o Timbu aposta para sair da situação incômoda que vive.
Nos dois treinos desta semana, quando Hugo, Maylson ou Renan Oliveira, os armadores da equipe, pegavam na bola, o atleta mais centralizado dificilmente era procurados. O foco era imediato nas pontas do campo. Os olhos estavam sempre em busca de Jefferson Nem ou Rony, no lado oposto. Uma prova da importância de ambos para a equipe alvirrubra.
“São jogadores rápidos e que nos dão um desafogo ali na ponta. Quando temos a oportunidade de lançar a bola para eles, é a primeira opção que temos. É o desafogo da equipe. Às vezes procuramos o meio, mas sempre olhamos para as pontas, porque eles são bons em jogadas individuais e em nos fazer chegar na área”, elogiou o meia Renan Oliveira.
A velocidade é a principal característica, mas os pontas têm surpreendido por também serem os artilheiros da equipe na Série B. Ou seja: quem deveria ser garçom, vem assumindo a função goleador por falta de referência ofensiva, o que termina colocando um peso a mais nas costas de dois jogadores muito jovens e que precisam de apoio, como analisou o lateral direito Walber.
“São jogadores que são nosso desafogo, mas precisam ser mais apoiados. Precisam ter mais experiência. Têm a bola de fundo muito boa, mas precisam de ajuda. Minha, do Hugo, do Maylson. Não podemos os ficar a mercê deles dois.”
DiferençasA personalidade de ambos na sala de entrevistas é bem similar ao que acontece em campo. Enquanto Jefferson Nem entra na sala de entrevistas torcendo para sair, já que é bastante tímido diante dos microfones, Rony é mais falante. Com o colete do time titular, as características não mudam. Rony não pode ver a bola nos pés de algum companheiro que já sai em disparada. Tanto com os pés como com a boca. Sempre passa gritando pedindo o passe. Nem faz justamente o contrário.Corre como ninguém, mas é difícil escutar a voz dele. A sua linguagem é apenas com os pés.

Os números da dupla na Série B

Rony
4 gols
2 assistências
Jefferson Nem
5 gols
1 assistência

Dirio de Pernambuco

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