Com R$ 70 mil em caixa, Náutico quer mais doações para obras e acelera relatório dos Aflitos
Situação do estádio dos Aflitos é de completo abandono, sendo necessária uma reforma geral para reabri-lo
Diretoria de patrimônio prepara levantamento detalhado para definir gasto total e sonha em manter prazo de volta ao estádio para fevereiro do ano que vem
Segundo o diretor de patrimônio e engenheiro civil Stênio Cuentro, a parte financeira é o grande entrave para que o Náutico alcance as metas traçadas. “Sem dinheiro, não tem prazo”, confessa. Em busca de parceiros para bancar a obra, o Timbu, até agora, encontrou na torcida a única mão estendida. A verba arrecadada foi fruto de doações de sócios do clube que receberam um boleto extra em suas casas além da contribuição de conselheiros.
“Esse dinheiro está guardado. Não gastamos um centavo. Todos estão trabalhando voluntariamente. Estamos contando, graças a Deus, com muitos alvirrubros e isso é o que faz a gente acreditar”, diz Cuentro. “A gente entende a crise que o país está passando. Para uma família de classe média, tirar R$ 100, R$ 200 é difícil”, acrescenta, pregando a necessidade de ter todo cuidado com a reforma do estádio.
Na realidade, a parte financeira é principal fator, mas não o único. Outros alvirrubros têm colaborado com o clube no levantamento de tudo o que é necessário para recuperar o Eládio de Barros Carvalho, em posse de do Náutico desde 1918. Na semana passada, por exemplo, foi dado ênfase nos detalhes para uma reforma completa na parte elétrica.
A meta, assumida junto ao Conselho Deliberativo, é entregar o relatório com esses detalhes e todos os outros necessários no fim de agosto. Só com ele o Náutico terá a exata noção do do custo de voltar a ter o número 1.086 da avenida Conselheiro Rosa e Silva como a casa alvirrubra.
Diario de Pernambuco
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