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quarta-feira, 1 de junho de 2016

NÁUTICO - LAMENTAÇÃO TOTAL

Gallo exalta crescimento mental do Náutico e lamenta chances desperdiçadas diante do Bahia

Técnico Alexandre Gallo reconhece superioridade do Bahia na etapa inicial do confronto em Salvador

Técnico considera que seu time criou mais oportunidades do que os tricolores


O Náutico segue sem vencer fora de casa nesta Série B. Porém, ao contrário das duas partidas anteriores, o Timbu volta para casa com um ponto na bagagem. Pontuação preciosa, principalmente pelo adversário enfrentado. Diante de um dos principais favoritos ao acesso à Série A - Bahia -, a equipe alvirrubra foi completamente dominada no primeiro tempo, mas cresceu na etapa final e esteve muito perto de conquistar seu primeiro triunfo como visitante na segundona. O técnico Alexandre Gallo lamentou as chances desperdiçadas, mas destacou o que considerou como “crescimento metal” de seus comandados.
O treinador alvirrubro reconhece a superioridade do Bahia na etapa inicial. Gallo, contudo, entende que tudo poderia ter sido diferente. Bastava, para isso, que o Timbu tivesse aberto o placar na única oportunidade que teve no primeiro tempo. “Jogamos um jogo tático, para uma bola. Se a gente saísse na frente com aquela bola do Rony, iria forçar o Bahia a se abrir, para nos proporcionar o contra-ataque”, observou. “Como jogamos em um esquema de velocidade, se fizéssemos aquele gol, de repente o jogo teria sido diferente”, acrescentou.
Embora faça questão de dizer que “foi um jogo equilibrado”, Gallo entende que seu time esteve mais perto da vitória do que o Bahia. Pelo menos nas suas contas de oportunidades de gols. “Tivemos três grandes chances e o Bahia duas grandes chances”,     comentou, esquecendo, por exemplo, que Júlio César fez duas grandes defesas no primeiro tempo, Rafael Pereira tirou a bola dos pés de Brocador ainda na etapa inicial, e o próprio Brocador perdeu uma chance de frente para o gol já no segundo tempo.
Questões de quem teve mais ou menos oportunidades à parte, o que Gallo quis mesmo destacar do empate com  Bahia foi o importante ponto que seu time conquistou diante de um adversário que vai criar muitas dificuldades a quem o visitar em Salvador. Segundo o treinador, ponto que só foi alcançado graças ao “crescimento mental” de seus jogadores. “O mais importante de tudo foi o crescimento mental. Jogamos contra um grande adversários, na casa dele, e nos saímos bem”, disse. “Quando você faz um jogo duro contra um adversário que também é fadado ao acesso, o importante é superar a pressão psicológica e criar chances”, prosseguiu. “E não houve chance melhor do que a nossa, aquela do Rafael”, frisou.


Diario de Pernambuco

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