NÁUTICO - CORRIGINDO O TIME

Sem sofrer gol pelo segundo jogo seguido, alvirrubros falam sobre correções de Gallo

Segundo os atletas alvirrubros, Alexandre Gallo traçou a meta de não sofrer gols na Fonte Nova

Júlio César e Gastón admitiram falhas defensivas nas primeiras rodadas da Série B

No começo do ano, muito se falava da solidez defensiva do Náutico. Somando a Série B de 2015 e o Pernambucano 2016, o Timbu chegou a sete jogos sem sofrer gols. Eliminado na semifinal do Estadual, o Alvirrubro trocou de treinador. E com a mudança de comandante, veio uma nova visão de jogo e, também, um sistema defensivo novo. Muitas alterações que custaram à equipe, principalmente, na questão do entrosamento. Não à toa, nas três primeiras rodadas da atual Série B, o Náutico sofreu gols em todas as partidas. Um problema que parece estar sendo contornado.
Com o passar do tempo e o acúmulo dos jogos, a zaga alvirrubra dá sinais de que começa a se entrosar novamente. No empate com o Bahia, time chegou ao segundo jogo sem ver sua defesa batida na Segundona. Resultado, segundo Júlio César e Gastón, dos ajustes que o técnico Alexandre Gallo fez, sobretudo para evitar gols “infantis” como nas rodadas iniciais.
“Cada treinador tem um jeito muito diferente de jogar e a gente tem que se adaptar. Mas temos tido pouco tempo para ter esse entrosamento. Tem que ser feito durante os jogos. E nós estamos vendo que estamos melhorando”, observou o goleiro Júlio César.
O arqueiro revelou que “Gallo corrigiu os erros e cobrou muito” do time. “Principalmente o gol contra o Criciúma, que foi muito infantil. Ele está ajustando algumas peças para que as coisas entrem nos trilhos”, afirmou. Opinião compartilhada pelo uruguaio Gastón. “A gente tinha tomado gols por detalhes. Aquele do Criciúma e do Londrina, por exemplo, foram distrações”, admitiu. “A gente corrigiu isso”, acrescentou.
Segundo o lateral esquerdo, que vem jogando como volante sob o comando de Gallo, não sofrer gols foi um objetivo traçado pelo treinador. E que a equipe tem conseguido cumprir. Pelo menos nos dois últimos jogos. “Segurar atrás, porque a gente sabe que lá na frente vai terminar fazendo o gol. Neste último jogo o gol não veio, mas tomara que no jogo que vem o gol venha”, comentou.
Trabalho coletivoPara que este objetivo possa ser alcançado, Júlio César chama a atenção para o trabalho coletivo timbu. “Nosso time está ajudando na marcação desde o ataque, voltando atrás da linha da bola, para quando ela chegue no setor defensivo já esteja um pouco mais tranquilo. O ataque e o meio de campo estão ajudando muito”, ressaltou.

Diario de Pernambuco