NINGUÉM CONSEGUIU "MELAR" A LAVA JATO
TODOS OS ACUSADOS TÊM UMA COISA EM COMUM: FRACASSARAM
O primeiro deles foi o senador cassado Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) gravado por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, arquitetando um plano de fuga envolvendo jatinho particular para tirá-lo do País e evitar o acordo de delação premiada com a Justiça. Delcídio chegou a oferecer R$ 50 mil mensais como ajuda de custo, mas não sabia que o acordo já havia sido fechado e a gravação da conversa era parte dele. Delcídio acabou preso.
Pouco tempo depois, Aloizio Mercadante, ex-ministro da Casa Civil e outros de Dilma, foi gravado pelo então chefe de gabinete de Delcídio falando sobre formas de ajudar o petista a se livrar da Lava Jato e evitar a delação premiada, que também aconteceu.O caso mais emblemático foi o do ex-presidente Lula, que demonstrou o pânico com relação a Sérgio Moro e articulou com diversas pessoas a possibilidade de se tornar ministro para escapar das mãos do juiz. A cereja do bolo foi a conversa com a então presidente Dilma onde o medo da prisão de Lula fez Dilma enviar o termo de posse dele como ministro para apresentar "se precisar".
Os mais recentes são os peemedebistas Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney, alvos de gravações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado para validar seu acordo de delação premiada no Supremo Tribunal Federal. Enquanto Jucá sugere um "pacto" para "estancar a sangria" atribuída à Lava Jato, Renan e Sarney se mostram preocupados com o instituto da delação premiada e temem que atinja a quase todos no Congresso. Segundo Renan, "se sobrar uns cinco ou seis" seria muito.
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