No Sport, Oswaldo de Oliveira volta a estrear por um time em jogos decisivos após 14 anos
Oswaldo acredita que terá tempo para trabalhar a equipe visando a decisão do Pernambucano
Novo comandante do Leão fará sua primeira partida na decisão do Estadual contra o Santa Cruz e acredita que pode melhorar o time até a partida
Apesar da sua longa vivência no futebol, o técnico Oswaldo de Oliveira, de 65 anos, passará por uma experiência atípica no Sport. Estrear, de cara, em uma decisão de campeonato. No caso, a partida de ida da final do Campeonato Pernambucano, na próxima quarta-feira, contra o Santa Cruz, no Arruda. Porém, apesar de rara, a situação não será inédita na carreira do novo comandante rubro-negro. Em 2002, o treinador assumiu o São Paulo às vésperas da semifinal do Supercampeonato Paulista, contra o Palmeiras. Acabou levantando a taça, o que esperar poder repetir no Leão.
Apesar de ter apenas seis dias para treinar a equipe antes do primeiro confronto contra os tricolores, o treinador acredita ser possível impor ao time o seu estilo de trabalho. Porém, para isso, espera contar com a colaboração dos atletas.
“Quando cheguei ao São Paulo iríamos disputar as semifinais e depois as finais do Campeonato Paulista. Vencemos o Palmeiras e o Ituano e fomos campeões. Acredito que terei um tempo hábil para trabalhar a esquipe até a decisão contra o Santa Cruz. Mas vai depender muito da receptividade dos jogadores e ao nível de motivação e da compreensão do que eu quero. Mas normalmente dá para conseguir fazer alguma coisa do que eu considero importante”, aposta Oliveira.
“Independentemente do sistema tático procuro usar o jogador dentro das suas características paa estabelecer um equlíbrio entre ataque e defesa. E dentro das possibilidades vou usar essa adequação aos jogadores que temos no elenco e tentar fazer isso no Sport”, completou.
Além do padrão tático, outro ponto a ser trabalhado por Oswaldo de Oliveira nos dias que antecedem a sua estreia no comando do Leão é o motivacional. Fator que o treinador, acredita que não haverá maiores problemas devido à experiência do elenco rubro-negro. “Em linhas gerais todo treinador tem que ser motivador. Precisa ter essa capacidade. Aqui ninguém é marinheiro de primeira viagem. Todos já ganharam e perderam. Passaram por situações positivas e outras adversas. Estou procurando identificar individualmente e coletivamente os problemas para saber onde será preciso trabalhar mais. Gosto de mexer com as pessoas, transformar comprometimentos. Já fiz isso em outros clubes”, encerrou.
Diario de Pernambuco
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