PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA INDICA QUE DEVE ARQUIVAR CASO DE JUCÁ
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA PEDIU PARECER PARA ADVOCACIA-GERAL DO SENADO PARA EMBASAR SUA DECISÃO SOBRE O FUTURO DO EX-MINISTRO ROMERO JUCÁ (FOTO: GUSTAVO LIMA/CÂMARA DOS DEPUTADOS)
JOÃO ALBERTO SOUZA DIZ NÃO VER SEMELHANÇA COM CASO DE DELCÍDIO
João Alberto disse não ver semelhanças entre o caso de cassação do ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) e a representação contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR). Delcídio foi preso em novembro do ano passado preventivamente, acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Assim como Jucá, ele foi flagrado em áudios gravados.
“Não vejo muita semelhança. No caso do nosso amigo Delcídio, tinha agravante, que levou o plenário do Senado a acatar a decisão do Supremo pela prisão. Nesse caso (do Jucá), não tem nada disso. Aceitei de pronto o do Delcídio porque, além da gravação, ele tinha feito o ato de obstruir a Justiça. Agora, nós temos que ver nossas prerrogativas. A prerrogativa do senador é de dar a opinião. Posso dizer que tem de tirar fulano para melhorar o país”, disse o presidente do Conselho.
Após a divulgação da gravação, Jucá deixou o Ministério do Planejamento na semana passada.
Cabe a João Alberto a decisão de aceitar ou rejeitar o pedido de cassação do peemedebista. O presidente do Conselho pediu um parecer à Advocacia-Geral do Senado para embasar sua decisão.
Claudio Humberto
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