GIF Patrocinador

GIF Patrocinador

sexta-feira, 8 de abril de 2016

NÁUTICO - RECONHECENDO O PÉSSIMO FUTEBOL

Dal Pozzo reconhece péssima atuação do Náutico na eliminação para o Vitória da Conquista

Técnico alvirrubro reconheceu que o time foi muito mal, principalmente na primeira etapa do jogo

Técnico admitiu que o time não foi bem e que sua opção tática inicial não deu certo


No dia de seu aniversário de 115 anos, o Náutico teve seu primeiro jogo decisivo do ano de 2016. Uma partida que, para além do valor simbólico da vitória na data comemorativa, valia ao clube a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil e seus R$ 300 mil de premiação pela participação. Por essa razão, Gilmar Dal Pozzo escalou aquilo que tinha de melhor à disposição. Pelo menos, em teoria. Isso porque o time foi muito mal. Pela segunda partida consecutiva, por sinal, pois já não havia ido bem contra o Central. Em noite técnica e taticamente pavorosa, o Timbu ficou no 1 a 1 com o Vitória da Conquista e foi eliminado do torneio nacional. Ao fim da partida, o técnico alvirrubro admitiu que seu time não foi bem e que a eliminação foi reflexo da má atuação alvirrubra.
Como de costume, Dal Pozzo não procurou subterfúgios para tentar justificar o resultado negativo. O treinador reconheceu que o time foi muito mal, principalmente na primeira etapa e que careceu de maior equilíbrio técnico, tático e psicológico para superar a primeira decisão que teve no ano. “O resultado me incomodou. Mas mais ainda a produtividade. A nossa equipe não jogou bem. Talvez tenha sido o nosso pior jogo do ano. Nós não fizemos por merecer hoje”, assumiu o comandante alvirrubro.
Dal Pozzo reconheceu, também, a sua falha. Comentou que, pela necessidade de vencer, mudou a postura tática do time, passando a jogar em 4-3-3 ao invés do habitual 4-2-3-1. O que não resultou. “A ideia inicial da equipe era jogar com três atacantes, uma linha de quatro atrás e liberar Eduardinho e Renan na criação, mas não conseguimos. No primeiro tempo, a gente não conseguiu ter o controle, ter posse e ficou muito aberta, com as linhas muito distantes”, analisou o treinador, demonstrando que viu bem o que faltou ao Náutico e porque o Vitória da Conquista conseguiu se colocar à frente do placar antes do intervalo.
Na segunda etapa, entretanto, o técnico levou 14 minutos para fazer a primeira substituição. E foi apenas após a entrada de Esquerdinha que a equipe melhorou. Chegou ao empate, mas foi incapaz de fazer mais. “Povoamos o meio de campo, melhoramos, pressionamos, mas não tivemos capacidade de chegar ao gol para passar para a próxima fase”, pontuou. “O primeiro tempo foi desorganizado, muito abaixo. E no segundo tempo, quando melhorou, tentou, mas o Vitória da Conquista se fechou e a gente não conseguiu as infiltrações”, finalizou.


Diario de Pernambuco

Nenhum comentário:

Postar um comentário