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terça-feira, 19 de abril de 2016

NÁUTICO - RECLAMANDO DA ARBITRAGEM

Náutico reclama de resultado do sorteio que escalou Sebastião Rufino Filho para semifinal

Dirigente reclama de uma falta a favor do Náutico que não foi marcada pelo árbitro no jogo contra o Salgueiro

Alvirrubros entendem que Rufino Filho foi muito mal no jogo Náutico 1 a 0 Salgueiro


O sorteio da arbitragem para o Clássico das Emoções na partida de ida da semifinal do Campeonato Pernambucano repercutiu mal pelos lados da Conselheiro Rosa e Silva. A diretoria alvirrubra considerou como preocupante a seleção do árbitro Sebastião Rufino Filho para o comando da arbitragem do jogo com o Santa Cruz, nesta quarta-feira, no Arruda. Na visão dos dirigentes do Náutico, o juiz não teria qualidade técnica suficiente para estar à frente de um clássico decisivo como este pela semifinal estadual.
A principal crítica da diretoria alvirrubra se fundamente naquilo que os cartolas consideram uma arbitragem desastrosa de Rufino Filho na partida Náutico 1 a 0 Salgueiro, pela terceira rodada do Campeonato Pernambucano 2016. Na ocasião, o atacante Bergson, então artilheiro do time, deixou o campo lesionado após entrada duríssima de um jogador do Carcará, no qual a arbitragem sequer marcou falta. “Você lembra do jogo com o Salgueiro, não lembra?”, começou por responder o diretor de futebol Marcílio Sales.
“Para a gente é preocupante. A federação deveria ter tido mais cuidado. Ele foi muito mal. Deixou de dar pênalti. Deixou o time do Salgueiro bater para caramba. Não deu falta a favor do Náutico. Ele foi muito mal na partida. Não estou chamando ele de leviano, mas tecnicamente foi muito mal”, argumentou o dirigente.
Sem conquistar um título há 12 anos e tendo realizado a melhor campanha do hexagonal, o Náutico vê este Campeonato Pernambucano como uma oportunidade de quebrar o jejum de troféus. Por essa razão, Marcílio Sales considera temerária a escolha de um árbitro que a diretoria do Náutico considera tecnicamente abaixo do nível do clássico decisivo. “Existe um trabalho. De seis meses, muita dedicação e seriedade. E a gente fica muito preocupado, porque um erro pode colocar a perder um trabalho de todo um semestre”, alertou. “É uma responsabilidade muito grande que poderia ter sido evitada”, afirma. “Espero que ele faça uma boa arbitragem”, encerra.


Diario de Pernambuco

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