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sábado, 9 de abril de 2016

NÁUTICO - EXPLICAÇÕES DE DAL POZZO

'Quando sete, oito jogadores vão abaixo do normal é difícil vencer', diz Dal Pozzo

Para Gilmar Dal Pozzo os 15 dias sem jogos não pode ser usado de desculpa para derrota na Copa do Brasil

Para técnico do Náutico, longo tempo sem jogos não pode ser usado como desculpa


O Náutico caiu de forma precoce na Copa do Brasil. Falhou em seu primeiro jogo decisivo na temporada. Pior: dentro de casa, no dia dos 115 anos de fundação do clube. Com a eliminação, a equipe deixou de cumprir uma das metas traçadas para 2016. A queda veio sem uma derrota. Foram dois empates com o Vitória da Conquista. A atuação na noite da última quinta-feira, entretanto, deixou muito a desejar. E o próprio treinador alvirrubro reconhece isso. Para Gilmar Dal Pozzo, contudo, os 15 dias sem jogos não pode ser usado de desculpa. Pelo contrário. O time teve tempo de sobra para treinar. E quando cerca de 70% do time vai mal, fica realmente complicado vencer.
A equipe alvirrubra começou o ano muito bem. E até de forma surpreendente. Embora tivesse mantido a base defensiva da reta final da Série B passada, o Timbu mudou praticamente todo seu setor ofensivo. Mas o Náutico arrancou bem no Campeonato Pernambucano e conquistou a classificação para a semifinal com três rodadas de antecedência. Seus dois últimos jogos, contudo, foram os piores do ano. E justamente depois de duas semanas que o time não teve jogos e ficou apenas treinando. Seria esse o motivo para a queda de rendimento? Segundo Dal Pozzo, não. “Não vou me queixar nunca de tempo de trabalho. É assumir a culpa. Agora é a hora de chamar a responsabilidade”, afirmou.
Além de reconhecer seu erro na abordagem tática do jogo - o treinador alvirrubro admitiu que a opção por atuar com três atacantes ao invés de manter o habitual 4-2-3-1 não foi uma escolha bem sucedida -, Dal Pozzo também fez uma análise crítica à atuação coletiva de seu time - “muito abaixo técnica, tática e mentalmente”. Na visão do treinador, a equipe “vinha treinando bem”, mas o time foi muito mal no jogo. “Quando sete, oito jogadores vão abaixo do normal é muito difícil vencer a partida”, disparou. “Só dois jogadores bem não conseguem carregar os outros.”
Do time titular, com exceção de Rodrigo Souza - que foi bem - e Henrique, que não comprometeu, o restante da equipe esteve irreconhecível. As linhas descompactadas, a transição defensiva lenta e a ineficiência na transição ofensiva foram alguns dos defeitos apresentados. “Nossa equipe geralmente é muito organizada e hoje se desorganizou, principalmente depois de levar o gol”, admitiu o treinador.
Agora, é levantar a cabeça para, no domingo, reagir de imediato e não voltar a falhar na segunda decisão do ano. “A gente teve a primeira decisão do ano e a equipe ficou abaixo. Nó temos que entender que se não produzir, não vai passar de fase e nem alcançar as metas que traçamos para o ano.”


Diario de Pernambuco

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