Falcão admite falhas do Sport, acha derrota para o Salgueiro injusta e se irrita na coletiva
Sobre o jogo, entre os problemas da equipe, o técnico destacou a lentidão na saída para o ataque
Para treinador criticas sobre inversões dos laterais é uma "imbecilidade"
O técnico do Sport, Paulo Roberto Falcão, admitiu que a sua equipe não fez uma boa apresentação na derrota por 1 a 0 contra o Salgueiro. No entanto, para o comandante leonino, o resultado não foi o mais justo. Para ele, nenhum dos dois times merecia ter saído de campo com a vitória. Durante a coletiva, Falcão se irritou ao ser perguntado sobre a troca da posição dos laterais, com Samuel Xavier e Renê invertendo de lado durante um curto período do primeiro tempo.
“Tivemos dificuldade no primeiro tempo, mas ao mesmo tempo tivemos duas chances que poderíamos ter ganho o jogo, com o Gabriel e com o Lênis. Mas no geral fomos muito lentos na saída de bola e isso facilitou para o adversário. Acho que uma vitória nossa não seria justa, assim como acho que não foi a do Salgueiro. O jogo estava se desenhando para um empate”, afirmou o treinador, que se irritou logo em seguida ao ser questionado sobre a troca dos laterais.
Segundo Falcão isso só ocorre nos lances de escanteios. “Isso é uma imbecilidade de quem falou. Samuel fica no primeiro pau no escanteio e Renê é um dos que cabeceia. Na saída, Samuel sai pelo lado que está e Renê pelo outro. Algumas coisas me irritam. Não sei porque inventam isso. Eu não treino isso. Se tem uma coisa que eu não sou é burro. Não sei quem foi o imbecil que disse isso”, explodiu.
O treinador rubro-negro também explicou o motivo de não ter poupado nenhum jogador, mesmo com o Leão já classificado para as semifinais do Estadual e tendo a primeira partida das quartas de final do Nordestão, na próxima quarta-feira, em Maceió. Segundo Falcão, entrar com força máxima foi um pedido dos atletas. As únicas ausências foram do goleiro Danilo Fernandes e do zagueiro Durval, ambos com lesões leves, que não devem tirá-los do confronto contra o CRB.
“Na sexta conversei com Durval, que é o capitão do time, sobre a necessidade de um descanso e eles não quiseram. Essa pra mim foi a resposta. Diferente do jogo contra o River, quando eles entenderam e aceitaram que deveriam ser poupados. Além disso, temos um departamento de fisiologia fantástico, que sempre observam a proximidade de um jogador se machucar. E nesse caso, o CK estava bom. Não tinha porque poupar. Além disso, ser campeão do hexagonal seria importante para fazer os jogos de volta em casa”, encerrou.
Diario de Pernambuco
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