Decepcionado e sem motivos para comemoração, afirma Martelotte, treinador do Santa Cruz
Decepcionado. Foi assim que Marcelo Martelotte definiu seu sentimento depois da derrota
Comandante coral diz que classificação não veio por mérito do seu time
“Deu dor de cabeça”, resumiu, assim, o sentimento após mais um clássico - o quinto do ano, entre estaduais e regionais - sem vitórias. “Não teve comemoração nenhuma. Eu proibi de comemorar”, afirmou, contundente. “A gente se classificou não pelo que a gente fez, mas pelo que os nossos adversários deixaram de fazer”, explicou, como quem se mostra envergonhado por não fazer bem o papel que lhe cumpre. “Não cumprimos a nossa missão hoje”, enfatizou.
Decepcionado. Foi assim que Marcelo Martelotte definiu seu sentimento depois de ver o Santa Cruz voltar a jogar mal e ser derrotado pelo time reserva do Bahia. “Se pegar em sequência, a sequência média não foi boa. Nesses últimos jogos principalmente”, começou por avaliar o rendimento do seu time. “Hoje foi bem abaixo”, prosseguiu na crítica. Decepcionou muito pela condição do jogo. Pela nossa necessidade e pela falta de necessidade do adversário. Pela falta de imposição dos nossos jogadores muito mais experientes do que um time de garotos”, argumentou, referindo-se ao fato de o Bahia ter entrado em campo já classificado e com a equipe reserva.
Diante deste cenário, o treinador coral não vê outra solução. “Precisa trabalhar. Dentro das nossas possibilidades, para que evolua e melhore. Precisa de um nível muito melhor para pensar em situação favorável para a próxima fase da copa do Nordeste”, disse.
Martelotte, entretanto, não reconhece as lacunas táticas de sua equipe ao considerar que o que precisa melhorar não é só o trabalho de campo, “que vem realizando desde a pré-temporada” e ao dar a entender que o maior problema é falta de confiança. “É também retomar a confiança. Essa retomada é fundamental e necessária”, argumentou.
Diario de Pernambuco
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