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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

SPORT - GRITO DE GUERRA PELÊMICO

Como foi ou como é? Mudança na convocação do grito de guerra do Sport gera polêmica

Tradicional grito de guerra do time rubro-negro, "Cazá Cazá" completa 80 anos em 2016

Alegando "resgatar forma original", presidente João Martorelli sugere mudança da convocação do cazá cazá nos órgãos institucionais do clube


Você, torcedor do Sport, como puxa o grito de guerra do seu clube? Pois bem, se a sua convocação para o tradicional "cazá cazá" começava com introdução "como é, como vai ser e para sempre será" saiba que você sempre fez isso de forma errada. Pelo menos, no entendimento do presidente do clube, João Humberto Martorelli. Com a alegação de resgatar a forma "original" do chamado, o dirigente rubro-negro determinou que o grito de guerra, em todos os órgãos institucionais, passe a ser puxado para o torcedor com as frases: "como foi, como é, e para sempre será". 
A recomendação foi adotada pela primeira vez no jogo contra o Fortaleza, na última quarta-feira, na Ilha do Retiro, pela segunda rodada da Copa do Nordeste. Na ocasião, em uma ação de marketing para a divulgação da loja virtual, o cantor Almir Rouche, torcedor do Sport, puxou o "cazá cazá" da forma pedida pelo presidente rubro-negro, o que causou nítida estranheza no público presente. Em seguida, o mesmo ocorreu na apresentação do meia Gabriel Xavier, que convocou a torcida da mesma forma. Por fim, foi a vez do sistema oficial de som do estádio fazer o mesmo. Em todas elas, a sensação de que havia algo errado se manteve. Durante toda a quinta-feira, o assunto também gerou debate nas redes sociais.
De acordo com o diretoria de comunicação do Sport, o pedido do presidente João Humberto Martorelli segue uma orientação do autor do hino do clube Eunitônio Pereira. A ideia seria o de resgatar a forma tradicional do grito de guerra leonino, que completa em 2016 exatos 80 anos. O lema "pelo Sport tudo" foi usado pela primeira vez em 1936, durante o processo de contrução da Ilha do Retiro. Ainda de acordo com o departamento de comunicação, a mudança da convocação do grito de guerra não é uma imposição à torcida, já que trata-se de uma "expressão popular".
 "No último dia 13 de maio, no aniversário do Sport, eu me encontrei com Eunitônio que comentou comigo que o grito de guerra vinha sendo puxado da forma diferente da forma original. Confesso que não sabia. E como forma de resgatar a tradição do Sport resolvi mandar que se puxasse o grito da forma original, que representa o passado de glória do clube, o presente de glória e a esperança em um futuro também de glórias", explicou Martorelli, que no entanto, adiantou que a decisão não é definitiva. 
"Eu particularmente prefiro essa forma, mas essa não é uma decisão estatutária, nem acho que tem essa relevância toda. Vamos analisar como a torcida vai receber, mas por enquanto, o grito será puxado da forma tradicional", encerrou. 
Resta saber como os rubro-negros irão puxar o cazá cazá no clássico do próximo domingo, diante do Santa Cruz, na Ilha do Retiro.

Diario de Pernambuco

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