Martelotte aprova teste de esquema no Santa Cruz, mas diz que formação precisa de mais treino
"Eu gostei porque é uma variação, algo diferente e é possível usar", avaliou o técnico
Técnico pretende usar nova tática no decorrer dos jogos caso seja preciso
Com o atacante Arthur iniciando no lugar do meia Daniel Costa, o Santa Cruz chegou a atuar em um 4-2-4 no primeiro tempo do amistoso desta quarta-feira. Em partidas oficiais, Martelotte, porém, crê que o esquema ofensivo seria apenas para ser usado no decorrer de partidas, não para iniciá-las.
“Eu gostei porque é uma variação, algo diferente e é possível usar. Arthur se movimenta muito e funcionou contra o Flamengo e também contra o Botafogo-PB. São opções que eu tenho para alterar a maneira de jogar de acordo com as circunstâncias da partida”, disse.
O técnico achou, por outro lado, que brechas foram deixadas para os adversários paraibanos em alguns momentos do confronto. Então, quer treinar mais a nova tática para que ela possa funcionar com mais fluidez quando for preciso. “Não é uma simples mudança, claro. Os espaços no campo precisam ser aproveitados e precisamos treinar mais esse tipo de formação.”
Mudanças na escalação
Depois de ter barrado até mesmo da relação os titulares Alemão, Wellington Cézar, Daniel Costa e Raniel (para acionar Neris, Lucas Gomes, Arthur e Keno, respectivamente), Martelotte foi questionado sobre a decisão de vetar o quarteto. Justificou-se afirmando que queria dar chances a outros atletas, sem desmantelar a “espinha dorsal” da equipe. “A minha ideia era ver alguns atletas. Aí vocês (da imprensa) vão me perguntar porque esses quatro, porque não outros e porque não mais que quatro. Mas temos de manter a base.”
Diario de Pernambuco
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