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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

SANTA CRUZ - O QUE ESPERAR DE 2016

Reforços, metas para 2016, foco e favoritismo: Martelotte dá primeira coletiva da temporada

Martelotte exaltou a manutenção da base do Santa Cruz para a temporada 2016, mas ainda quer reforços

Treinador não quer que o grupo coral perca o foco das competições do primeiro semestre por causa da disputa da Série A do Brasileiro, que só começa em maio


Mesmo com o Santa Cruz de volta à elite do Campeonato Brasileiro neste ano, o técnico Marcelo Martelotte prefere não pensar ainda em Série A. Freia a empolgação do retorno à Primeira Divisão para que o time não desvio o foco das competições do primeiro semestre, como o Pernambucano e a Copa do Nordeste. Nesta terça-feira, após o seu primeiro trabalho no campo com o grupo em 2016, o treinador coral deu também a sua primeira coletiva. Além de ter tocado neste tema, analisou o plantel atual, a falta de nomes de mais renome. Sem indicar posições, também falou de reforços, traçou metas e rechaçou qualquer tipo de favoritismo no estadual e regional. Confira a entrevista, em tópicos:
Análise do atual plantel
Alguns jogadores eu conheço, outros são apostas, no sentido que tínhamos já boas informações deles. De uma maneira geral, são jogadores que tiveram algum tipo de indicação minha, mas que não necessariamente tenha trabalhado comigo.
Importância da manutenção da base titular
Para mim é bem mais leve ter mantido base. Vendo programas esportivos, todo mundo é unânime que o melhor reforço é manter a base, principalmente para um clube que não tem condição de montar um time a cada ano. É bem satisfatório ter conseguido manter uma boa base do time que terminou a temporada passada. Foi um grande acerto da diretoria. Agora, é procurar reforçar e ter um nível ainda maior que o de 2015.
Falta de jogador de mais renome
A gente sabe que o torcedor, de um modo geral, avalia muito o nome, o que foi feito pelo atleta até hoje, a  carreira, o currículo. Para nós, muitas vezes vale a característica do jogador, a vontade do jogador de trabalhar em um nível de exigência. É importante todo esse tipo de análise.
Reforços
Os reforços estão sendo contratados com muita cautela... Lógico que existem necessidades no nosso grupo. Internamente, temos conversado para resolver estas questões e ter um elenco completo durante a pré-temporada.
Por enquanto, nada de Série A
Hoje, na primeira conversa que tive com o grupo, falei que precisamos deixar de euforia por estar na Primeira Divisão, que é um campeonato que não tem como antecipar e só começa em maio. Não tem como pensar em Série A. Temos que nos concentrar no Pernambucano e na Copa do Nordeste. A partir do momento que o Santa Cruz subiu, pareceu que diminuiu a importância dessas duas competições, mas não.
E a motivação pessoal por treinar na Série A?
Na Primeira Divisão, trabalhei como interino do Santos por quase um turno inteiro (em 2010) e depois tive uma passagem pelo Náutico (em 2013). Lógico que é motivante para qualquer profissional disputar o melhor campeonato do Brasil, mas é preciso se voltar para a nossa realidade de momento, que é o Pernambucano e a Copa do Nordeste.
Favoritismo no primeiro semestre?
Não acho que o Santa Cruz seja favorito. Lógico que vem de um título pernambucano e, normalmente, se coloca o campeão passado como favorito. Mas o time não era favorito no ano passado e, normalmente, tem sido campeão quando não é favorito. Existe dificuldade para todo mundo. Vamos ter times do interior já vindo em ritmo de competição e não vejo favoritismo no Pernambucano e muito menos na Copa do Nordeste, que abrange mais equipes de tradição e que precisam ser respeitadas. O Santa está neste grupo que quer ser campeão, mas não pode ser taxado como favorito.


Diario de Pernambuco

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