Contratado, Eduardinho trabalha no CT do Náutico e treinador elogia versatilidade do atleta
"Pelos recursos que o Náutico tem hoje, nós tínhamos que usar a criatividade", justificou Dal Pozzo
Vinda do jogador foi uma indicação de Gilmar Dal Pozzo, que pede paciência à torcida
Com passagens pelo Águia de Marabá, Novo Hamburgo, Santo André e Chapecoense - onde foi treinado por Dal Pozzo -, Eduardinho deixa o Veranópolis, clube onde atuou, entre idas e vindas, por seis temporadas. Como a equipe do interior gaúcho não disputou nenhuma competição no segundo semestre de 2015, a última partida do atleta foi em abril do ano passado, pelo Campeonato Gaúcho. No torneio, por sinal, o volante foi titular absoluto, atuando em 14 das 15 partidas (ausente apenas por suspensão).
Dal Pozzo pediu paciência à torcida, que, através das redes sociais, criticou com veemências a contratação de Eduardinho. Parte das alegações dos torcedores se referem ao fato de o atleta já ter 32 anos e ser um desconhecido do futebol nacional, vindo de um clube de interior do Rio Grande do Sul. O treinador alvirrubro recordou a chegada do hoje ídolo do clube Kuki, que, em 2001, viera de um time da segunda divisão catarinense aos 30 anos. “Claro que é um jogador desconhecido nacionalmente, mas pelos recursos que o Náutico tem hoje, nós tínhamos que usar a criatividade. Quando eu vim para cá, a diretoria colocou o exemplo do Kuki, que quando chegou aqui ninguém conhecia e hoje é um ídolo do Náutico.”
Para o técnico, Eduardinho agrega valor ao elenco. “É um jogador que eu conheço bem. Dentro da formação do elenco, é um terceiro homem do meio de campo, com características de movimentação e que chega dentro da área adversária. Um jogador experiente e de confiança, mas que também foi aprovado pela diretoria”, descreveu. “No 4-2-3-1 ele atua na linha dos três do meio de campo e também como um segundo volante na formação de (4-4-2) losango”, acrescentou.
Diario de Pernambuco
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