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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

NÁUTICO - MEU NOME É CAÍQUE

Caíque Valdívia quer deixar apelido para trás e ter uma sequência de jogos no Náutico

Caíque lamentou as lesões sofridas na temporada, que o impediram ter uma sequência no Paysandu

Jogador contratado pelo Timbu quer ser chamado apenas pelo primeiro nome


Aos 23 anos, o meia Caíque Valdívia chega ao Náutico em busca de uma sequência que não tem desde 2013, quando fez uma boa Série B pelo ASA-AL, clube pelo qual foi revelado. O jogador, que agora pertence ao Cruzeiro e foi emprestado ao Timbu, esteve na última temporada no Paysandu, onde fez apenas nove jogos na temporada. Uma lesão, segundo ele, acabou prejudicando o desempenho.
Em 2013, pelo ASA-AL, Caíque fez 24 jogos e marcou quatro gols. Um deles diante do Sport, na Arena Pernambuco. Foi a sua melhor temporada e o que lhe valeu uma transferência para o futebol coreano no ano seguinte. Na equipe do Seongnam, o meia esteve presente em 13 jogos e marcou apenas um gol. Aprovou a experiência, mas no ano seguinte retornou ao Cruzeiro, clube com o qual tem contrato até 2018. Acabou emprestado ao Paysandu, mas não teve a sequência que esperava

"Como não fiz uma pré-temporada, porque tinha acabado de chegar da Coreia, acabei tendo uns problemas de ritmo e lesão. Não consegui ter uma sequência, por conta disso. Mas espero agora, no Náutico, espero ter essa sequência e ir bem novamente", afirmou o jogador, na sua apresentação oficial. 
Caíque ganhou o apelido de Valdívia por conta da semelhança física com o jogador chileno, ex-Palmeiras. Ele diz que o futebol também ajudou no apelido, mas quer evitar as comparações. Por isso, pede que seja chamado apenas pelo primeiro nome. "Prefiro que chame Caíque mesmo. Se tiver o costume, tudo bem, pode chamar, mas eu prefiro pelo nome, até mesmo porque meus pais me cobram em casa", comentou o meia.
O jogador falou sobre suas características em campo. Revelou ser "versátil" e diz que aprendeu a cadenciar mais o jogo na sua passagem pelo futebol coreano. "Eu gosto de jogar indo pra cima, mas também sei controlar o jogo. Joguei um ano e pouco lá, que é um futebol de mais toque de bola. Então aprendi que tem momentos que vou para cima e que vou cadenciar mais", disse Caíque.


Diario de Pernambuco

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