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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

ACUSANDO O PRESIDENTE

Jaques acusa Cunha de manobras pró-impeachment


O ministro Jaques Wagner (Casa Civil) usou, hoje, as redes sociais para criticar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na tramitação do impeachment, e mostrou confiança no resultado do processo.
“Vamos obter muito mais dos que os 171 votos necessários para barrá-lo porque esse processo, que nasceu como um instrumento de vingança, não tem fundamentação jurídica para seguir em frente”, disse o petista.
Ele ainda elogiou a posição do STF (Supremo Tribunal Federal) a respeito do trâmite do caso, ao afirmar que a Corte anulou “as manobras regimentais do presidente da Câmara”. “Eu, a presidenta Dilma e todo o governo estamos confiantes de que o processo de impeachment não sobreviverá aos primeiros testes na Câmara”, concluiu.
Um dos principais auxiliares de Dilma, Wagner voltou a reconhecer falhas do governo na condução da economia nacional. “Temos plena consciência de alguns erros que cometemos e das dificuldades que precisamos vencer na economia”.
Em entrevista à Folha de S.Paulo publicada neste domingo, Wagner disse que “as medidas contracíclicas tomadas produziram um problema fiscal que ela [presidente Dilma] se impôs consertar”. Na semana passada, em entrevista a uma rádio, ele apontou como equívocos, por exemplo, “desoneração exagerada” e “programas de financiamento que foram feitos num volume muito maior do que a gente aguentava”.
Nesta segunda, o petista ponderou, no entanto, que “impopularidade não é crime”. “É um defeito, um problema que vamos seguir trabalhando para resolver”.


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