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sábado, 26 de dezembro de 2015

SPORT - ANO DE 2015

Retrospectiva 2015: altos e baixos e exposição marcam ano do Sport

                                         Sport fez a melhor campanha da história do clube na Série A

Leão não conquistou nenhum titulo na temporada, mas mesmo com os fracassos do
primeiro semestre foi bem na Série A, conseguindo melhor campanha de sua história


Se tem um ano de sensações estranhas para o torcedor do Sport, ele é 2015. A falta de títulos leva a crer que é um ano para ser apagado, já que foram cinco competições disputadas. No entanto, a temporada terminou com o Leão em alta. As quedas na Copa do Nordeste e no Campeonato Pernambucano ainda no início do ano geraram dias turbulentos na Ilha do Retiro, mas a recuperação na Série A, realizando a melhor campanha da história do clube no torneio, fez com que 2015 fosse encerrado em paz
Além da alternância de resultados durante o ano, o Sport viveu alguns fatos marcantes na temporada. Por conta da boa campanha, conseguiu contratar jogadores de renome nacional, como os atacantes André e Hernane e o meia Marlone, por exemplo. Outro destaque foi o goleiro Danilo Fernandes, que chegou desconhecido, mas virou ídolo da torcida por ter dado conta do recado depois de uma grave lesão sofrida pelo ídolo Magrão. 

Os treinadores também foram um capítulo à parte no ano do Leão. Depois do bom desempenho em 2014, Eduardo Baptista foi mantido, mas sua relação com a torcida sempre foi de amor e ódio. Foram dois fortes momentos de crise, mas em ambos a diretoria resolveu segurá-lo. O primeiro foi logo após as eliminações no Nordestão e Estadual, e o segundo no final do primeiro turno da Série A, quando o Leão passou dez jogos seguidos sem vencer. 

Apesar disso, o técnico aceitou uma proposta do Fluminense, sendo substituído por Paulo Roberto Falcão. O novo treinador recolocou o time nos trilhos e fez com que o Sport terminasse a Série A do Campeonato Brasileiro na sexta colocação. Não alcançou a tão sonhada vaga na Libertadores do ano que vem, mas comemorou o resultado obtido.
01
O "FICO" DE DIEGO SOUZA
O Sport não fez grandes contratações no início da temporada, mas conseguiu vencer a concorrência de outras equipes do Brasil para manter o meia Diego Souza no elenco. Ele acabou sendo a grande referência técnica do time no primeiro semestre e só depois ganhou a companhia de outros nomes de peso. Ele terminou o ano como artilheiro do Sport, com 17 gols em 57 jogos realizado.
02
QUEDA NA COPA DO NORDESTE E CAMPEONATO PERNAMBUCANO
O ano do Sport não começou nada bom. Apesar de ter sido líder da primeira fase do Campeonato Pernambucano, o Leão não conseguia jogar bem e já gerava a ira da torcida nas arquibancadas.Na semifinal, eliminação para o Salgueiro. O roteiro da Copa do Nordeste foi parecido. Classificação até as semifinais, mas revés diante do Bahia. O clima, que já não era bom com Eduardo Baptista, ficou ainda pior e a torcida chegou a protestar na porta do Centro de Treinamento.
03
CHEGADA DO MATADOR, MAS ESPERA POR TRÊS MESES

Para tentar resolver um dos principais problemas do Sport no primeiro semestre, a diretoria resolveu abrir os cofres e contratar um atacante consagrado. Hernane Brocador chegou em abril, mas por conta de uma briga com o seu ex-clube, o Al Nassr, da Arábia Saudita, só conseguiu estrear em agosto. Foram longos três meses de espera e só de treinamentos até o primeiro jogo.
04
LESÃO DE MAGRÃO E SURGIMENTO DE DANILO FERNANDES
Logo no começo da Série A, o Sport teve uma perda que parecia irreparável. Com uma lesão no ombro durante um jogo contra o Flamengo, ainda na segunda rodada, Magrão precisou passar três meses no departamento médicoDanilo Fernandes entrou e não deu espaço para desconfiança. Com milagres, se tornou um dos principais jogadores da equipe no torneio e, inclusive, deixou Magrão no banco mesmo depois do retorno.
05
COMEÇO DE SÉRIE A ARRASADOR
Talvez nem o torcedor mais otimista do Sport imaginasse um início de Série A tão bom. O Leão esteve dentro do G-4 nas 15 primeiras rodadas e chegou a liderar o torneio em cinco delas, ganhando destaque nacional por conta do futebol bonito e eficiente que apresentou.
06
CHEGADA DE REFORÇOS DE PESO
Para não perder fôlego na disputa da Série A, a diretoria do Sport resolveu investir ainda mais. Depois de ter contratado o Brocador ainda em maio, foi buscar reforços que ajudariam o time até o final do ano. O meia Marlone e os atacantes Maikon Leite e André foram muito utilizados pelo técnico Eduardo Baptista e também por Paulo Roberto Falcão na sequência.
07
QUEDA DE RENDIMENTO
Num primeiro momento, a ideia de investir mais no time durante a Série A parecia ser a chave para a manutenção no topo da tabela, mas na prática ela não surtiu efeito. Mesmo com o bom desempenho individual dos novatos, o time do técnico Eduardo Baptista não conseguia mais jogar de forma coletiva. Foram dez jogos seguidos sem uma vitória sequer e mais uma crise entre torcida e treinador que foi apagada pela diretoria com a manutenção dele no comando. 
08
SAÍDA SURPRESA DE EDUARDO BAPTISTA
Apesar de a diretoria ter mantido Eduardo Baptista nas duas crises vividas pelo time no ano, o treinador resolveu seguir o seu caminho. Entregou o cargo após uma derrota contra o Goiás, mas o clube acabou o convencendo a ficar. Uma semana depois, recebeu uma proposta do Fluminense e aceitou sem sequer falar com o presidente. João Humberto Martorelli não gostou da atitude do treinador e utilizou o site oficial para publicar uma nota ácida contra o agora ex-treinador.
09
CHEGADA DE FALCÃO E NOVA ARRANCADA
O Sport apostou na grife para a reta final da Série A. Sem Eduardo Baptista, foi buscar Paulo Roberto Falcão - que estava sem trabalhar há três anos como treinador, mas agradou a diretoria com o seu vasto conhecimento do futebol. As duas partes já tinham negociado no início de 2014, antes de Baptista assumir, mas o acordo não foi fechado naquela ocasião. Com Falcão, o Sport voltou a crescer e conquistou sete vitórias, um empate e teve apenas três derrotas. O aproveitamento foi de 66,6%, mas o objetivo de conseguir uma vaga na Libertadores não foi atingido.
10
ARBITRAGEM
Uma das grandes reclamações do Sport para justificar o fato de não ter conseguido entrar no G-4 tem relação com a arbitragem. O Leão diz que foi prejudicado em vários jogos com a marcação de pênaltis duvidosos contra e nenhum a favor. O técnico Paulo Roberto Falcão foi categórico ao afirmar que o clube só não conseguiu a vaga no G-4 por conta de erros dos juízes. Na ocasião, ele citou o jogo contra o Atlético-PR, onde reclama ter tido três pênaltis, mas nenhum deles foi marcado.

11
MELHOR CAMPANHA DA HISTÓRIA

Apesar das lamentações do final do ano, o Sport teve motivos para comemorar no fim da Série A.Com 59 pontos, a campanha deste ano foi a melhor do clube na história do torneio desde que começou a ser disputado no formato de pontos corridos. Antes disso, os recordes eram em 2014 e 2008, quando conquistou 52 pontos

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