Diretoria do Sport admite assédio a atletas e pontua dificuldades: "É difícil blindar"
"Quando você tem uma boa campanha o assédio é maior e, infelizmente, está sendo assim", diz Nei
Executivo de futebol do Leão, Nei Pandolfo exemplificou casos do meia Élber e do atacante André como sendo de difícil permanência para a temporada 2016
“É difícil você blindar (o elenco) quando há um outro clube interessado no seu atleta. Ele só interessa quando o time está fazendo uma campanha boa. Nós ainda estamos na briga pelo G4. Havendo ou não clubes interessados, nós vamos continuar trabalhando com esses atletas. A gente sabe que quando você tem uma boa campanha esse assédio é maior ainda e, infelizmente, está sendo assim”, afirmou Nei Pandolfo.
Quando se trata de renovação de contrato e de contratações, a política da diretoria do Sport é a de não revelar detalhes das negociações até que tudo esteja resolvido. Mas, para exemplificar as dificuldades que o clube vem enfrentando na tentativa de começar a montar o elenco da próxima temporada, o executivo de futebol leonino falou dos casos de duas peças importantes do time do Sport: o meia Élber e o atacante André.
André e Élber
Artilheiro do Leão na Série A com 11 gols até o momento, André pertence ao Atlético-MG e deve retornar ao Galo quando esta Série A se encerrar. Já no caso do meia Élber, que também vive boa fase no Leão desde a chegada do técnico Falcão, o time de origem do jogador, o Cruzeiro, afirmou ao Sport que só negociará após o término do Brasileiro.
“O André pertence ao Atlético e retorna para lá. Com a campanha que ele está fazendo, se eu sou do Atlético, eu não deixo ele sair. O time investiu nele e não vai abrir mão facilmente de um atleta como esse. Nós ajudamos ele se recuperar, ele tem nos ajudado muito e vou continuar tentando mantê-lo aqui. Há vários atletas que não depende da gente. O Élber, por exemplo, é um atleta muito interessante, mas ele é do Cruzeiro. Como é que você vai negociar? O Cruzeiro diz que só vai negociar quando terminar o ano. Então, nós temos que ter paciência e aguardar essa definição”, pontua Nei Pandolfo.
Diario de Pernambuco
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