Planalto foi avisado e teme delação de Delcídio
O Palácio do Planalto foi alertado por senadores petistas de que é grande a chance de o senador Delcídio Amaral (PT-MS) fazer uma delação premiada. Isso porque já há avaliação de que é remota a chance de Delcídio conseguir um habeas corpus, pois a prisão foi decidida por uma turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Nessa situação fica muito difícil recorrer”, disse ao blog um senador do PT, ao voltar de reunião no Planalto. Para a bancada petista, a última chance de Delcídio ser libertado foi quando o plenário decidiu manter a prisão do senador, na noite desta quarta-feira (25).
Na bancada também há um forte incômodo com a nota divulgada pelo presidente do PT, Rui Falcão. A percepção entre os petistas é que isso deve levar o senador Delcídio a uma situação extrema ao se sentir abandonado pelo partido. Hoje foi lembrado que até a bancada do PMDB, especialmente o presidente do Senado, Renan Calheiros, tem sido muito mais cuidadosa e solidária com o ex-líder do governo Delcídio Amaral.
Delcídio era uma presença frequente no Palácio do Planalto e tinha proximidade como ex-presidente Lula. Ele era visto sempre no Instituto Lula, em São Paulo para encontros com o petista. Ele também era um interlocutor de dois alvos da Operação Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula. Delcídio tinha a missão de monitorar os dois de perto.
"Sem chance de conseguir obter um habeas corpus, a única solução para Delcídio será aderir à delação premiada", reconheceu um senador petista.
“Nessa situação fica muito difícil recorrer”, disse ao blog um senador do PT, ao voltar de reunião no Planalto. Para a bancada petista, a última chance de Delcídio ser libertado foi quando o plenário decidiu manter a prisão do senador, na noite desta quarta-feira (25).
Na bancada também há um forte incômodo com a nota divulgada pelo presidente do PT, Rui Falcão. A percepção entre os petistas é que isso deve levar o senador Delcídio a uma situação extrema ao se sentir abandonado pelo partido. Hoje foi lembrado que até a bancada do PMDB, especialmente o presidente do Senado, Renan Calheiros, tem sido muito mais cuidadosa e solidária com o ex-líder do governo Delcídio Amaral.
Delcídio era uma presença frequente no Palácio do Planalto e tinha proximidade como ex-presidente Lula. Ele era visto sempre no Instituto Lula, em São Paulo para encontros com o petista. Ele também era um interlocutor de dois alvos da Operação Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula. Delcídio tinha a missão de monitorar os dois de perto.
"Sem chance de conseguir obter um habeas corpus, a única solução para Delcídio será aderir à delação premiada", reconheceu um senador petista.
Blog do Camarotti
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