União política no Náutico não dura 24 horas e eleição em dezembro terá bate-chapa
Almoço na última terça-feira havia confirmado a união das chapas desfeita pouco depois
Edno Melo alega que acordos não foram cumpridos, e Marcos Freitas rebate
Edno Melo afirmou apenas que o motivo do recuo partiu por "promessas não cumpridas" por parte de Marcos Freiras, sem entrar em detalhes de quais seria essas promessas. Sabe-se, porém, que a união não foi abraçada por muitos dos componentes da sua chapa, um deles Alexandre Homem de Melo, que seria seu vice-presidente de futebol. O curioso é que o próprio Edno Melo defendeu a união até os últimos momentos. "Tentamos um acordo. Sou a favor da união, que para o Náutico seria o melhor. Mas não sou dono do grupo, nem candidato de mim mesmo. Não posso simplesmente dar as costas. Tentei convencê-los do contrário, mas infelizmente não aconteceu", disse.
Pelo lado do "Náutico de Todos", Marcos Freitas garantiu que não prometeu nada ao grupo que voltou a ser opositor. "Não prometi nada para eles e, desde o começo, deixei claro que não abriria mão de algumas posições como a vice-presidência de Ivan Brondi, além da vice-presidência de futebol, com Toninho Monteiro, da administração do centro de treinamento, com Ricardo Malta, da vice-presidência jurídica, com Sérgio Aquino e de marketing, com Kleber Medeiros e Joaquim Costa. Poderiam haver colaboradores para essas áreas, mas não no comando. Eles, até então, tinha aceitado. Agora, parece que voltaram atrás", explicou Marcos Freitas.
"Ao que parece, Edno não tem a liderança do seu grupo. Ele me informou que desde ontem (terça-feira) à noite vem sofrendo agressões de toda natureza de pessoas contrárias a união das chapas. Isso mostra uma certa imaturidade do grupo. A iniciativa de unir as chapas partiu deles. Acho que as pessoas se revelaram. Não está se lutando pelo bem do Náutico e sim por cargos", encerrou Freitas.
Diario de Pernambuco
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