Urna eletrônica é pura fraude!
O Brasil é um país no qual as decisões político-administrativas, permanecido o atual quadro, teriam de ser referendadas a partir de um presídio de segurança máxima. Explica-se: a maioria esmagadora de nossos homens públicos é composta de assaltantes dos cofres nacionais, pessoas que, em qualquer país considerado sério, certamente já teriam sido contempladas com penas prisionais de longo período.
Não se compreendem as razões de figuras como o ex-presidente Lula da Silva, o Lularápio (PT), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), bem como grande punhado de “cidadãos” sob os quais as suspeitas não passam de incontornáveis certezas, permanecerem soltas e decidindo os nossos rumos. Há casos escabrosos que nenhuma pessoa em sã consciência consegue acreditar.
Vejam só: o livro “Honoráveis Bandidos”, de autoria do jornalista Palmério Dória, traça retrato da família Sarney que fica impossível compreender o porquê de José Sarney não ter processado o autor. Se não processou, porque tudo que é dito ali é verdade, o fato levanta apreensões seriíssimas.
Pior ainda: como é que o ex-presidente da República, ex-presidente do Senado e ex-governador do Maranhão não foi processado e preso? Por que não foi obrigado a devolver o que levou do tesouro nacional? Apesar de apontado como autor de vários crimes, mesmo depois da publicação do livro (2009), Sarney continuou (como continua até hoje), influenciando e, à época, legislando, possivelmente em causa própria.
Mas, agora, vemos uma notícia que até a última quarta-feira (30) a grande imprensa quase não havia repercutido: A presidente Dilma Roussef vetou, a pedido do TSE – Tribunal Superior Eleitoral -, “a adoção do voto impresso que havia sido aprovada pela Câmara”. Sua excelência alegou que a implantação do sistema de voto impresso, “associado a urnas eletrônicas”, custaria R$ 1,8 bilhão para as próximas eleições.
O que se sabe é que vetar o voto impresso é deixar os eleitores submissos à fraude eleitoral e desejos capciosos de quem toma conta do processo. É certo que qualquer candidato vai representar sempre a mesma coisa. As exceções são raras. Mas essa urna eletrônica, que os gênios da administração pública brasileira dizem ser “grande avanço tecnológico”, é o caminho aberto para a fraude escancarada.
O presidente do TSE é o ex-advogado do PT, Dias Toffoli, nomeado por Lula da Silva, o Lularápio. Sua excelência é radicalmente contra o voto impresso. Ele diz que o Brasil é um país avançado, de tecnologia ímpar. Que adotar tal medida (imprimir o voto) seria um atraso, embora as chamadas nações de primeiro mundo não queiram nem saber dessa história de deixar a decisão das eleições (sejam quais forem), ao sabor de procedimento que não tem como ser auditado
Aliás, o TSE vai muito bem, obrigado. O blog “O Antagonista” informa que o ex-presidente do STF Nelson Jobim indicou a diretora-geral de Dias Toffoli e nomeou Tarcísio Vieira de Carvalho ministro-substituto na vaga dos advogados. Tarcísio é sócio de Alexandre Jobim (filho de Nelson Jobim) no escritório “Galvão, Jobim e Vieira de Carvalho Advogados Associados”.
Por incrível coincidência, Alexandre Jobim e Tarcísio Vieira de Carvalho “são casados com as filhas do ex-ministro do STF Ilmar Galvão”, que já foi juiz federal no Acre e em Rondônia. O que deixa a todos tranquilos, pois a nossa Justiça está sendo muito bem cuidada.
Só nos resta torcer para que a população se mobilize e pressione o Poder Legislativo para que derrube o veto ao voto impresso como quer a presidente.
por Márcio Accioly
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