Presidente do Sport denuncia ameaça de membro da Jovem
Em abril, membros da organizada fizeram protesto em frente ao CT
Martorelli formalizou queixa contra integrante da torcida que falou que daria um tiro no dirigente
Um dia depois de cerca de 30 membros da Torcida Jovem irem ao aeroporto para fazer cobranças aos atletas no desembarque do elenco rubro-negro após a derrota no Brasileirão por 2x1 para o Internacional, o que deixou o ambiente bastante tenso, o presidente do Sport, João Humberto Martorelli, procurou a polícia para formalizar uma queixa de ameaça. O mandatário contou ontem que um dos integrantes da uniformizada (não foi identificado) se dirigiu ao segurança do clube para dizer que daria um tiro no dirigente.
“Comunicamos à polícia que um dos marginais que estava no aeroporto disse a um dos funcionários do Sport que iria dar um tiro em mim. Não posso aceitar esse tipo de intimidação. Espero que em breve esse marginal esteja na cadeia. Futebol não é ambiente para essas pessoas”, disse o presidente João Humberto Martorelli, que vem travando uma dura batalha para banir do clube a uniformizada, protagonista de vários casos de violência em Pernambuco e também em outros Estados.
“Eu entendo que a Torcida Jovem não é torcida organizada, é uma instituição formada por bandidos, que ontem (domingo) tentaram intimidar o time. Muito provavelmente por conta das decisões que tomamos para banir esse câncer do futebol pernambucano”, comentou Martorelli, que adiantou sua decisão de requerer em todos os Estados onde o Sport for jogar ofícios que proibam a entrada da uniformizada nos estádios. “Não vamos permitir a entrada dessas pessoas nas partidas do nosso time”, afirmou.
No dia 28 de abril, logo após o Sport cair nas semifinais da Copa do Nordeste, cerca de 70 membros da Torcida Jovem foram até o Centro de Treinamento leonino, na Guabiraba, para protestar contra o presidente rubro-negro. Eles pediam a saída de Martorelli do clube e a liberação da entrada da torcida na Ilha do Retiro. No domingo, não houve agressões aos atletas, mas as cobranças verbais vieram carregadas de ameaças. Alguns jogadores, como os atacantes Élber e Hernane Brocador, tiveram dificuldades para deixar o aeroporto.
JC Online
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