Falcão: Tem tubarão e vão atrás de peixinho?
O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou, hoje, que a ação da operação Zelotes que executou mandados de busca e apreensão no escritório do filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o empresário Luís Cláudio, se deve a uma "perseguição" contra o PT.
"A operação Zelotes envolve bilhões e empresas grandes do nosso mercado. A única busca e apreensão para valer que nós vimos foi na casa do filho do Lula, por uma coisa transversa de que ele teria participado de venda de uma medida provisória, sem comprovação", afirmou.
"Você entende? Tem um monte de tubarão, você vai correr atrás de um peixinho que sequer tem provas contra ele", disse Falcão.
Segundo o dirigente petista, tal perseguição seria "nítida" e praticada por "setores da mídia, por setores da oposição e, porque não, do Ministério Público, da Polícia Federal e do Judiciário. Setores", disse.
"Como nós temos dito repetidamente: há uma campanha direcionada para atingir o PT, a Dilma e o Lula. É nítido isso", afirmou Falcão.
O presidente do PT participou nesta quarta-feira de reunião da Executiva Nacional do partido, na sede da legenda em Brasília. O encontro discutiu o teor da resolução que deve ser apresentada na reunião do Diretório Nacional, nesta quinta-feira.
A Executiva pretende inserir no documento, que fará uma espécie de análise da conjuntura política, a defesa do presidente Lula face às investigações que atingem a ele e seus familiares.
Falcão rebateu as versões publicadas na imprensa de que o texto seria um "desagravo" a Lula pois, segundo o dirigente, "Lula não está agravado".
"Nós consideramos [que há] uma manipulação, uma perseguição, inominável, inexplicável a um dos seus filhos [de Lula]. Nós vamos seguramente mencionar no documento de conjuntura essa agressão"
No encontro do Diretório Nacional, amanhã, o PT decidiu transmitir ao vivo, pela internet, o discurso do ex-presidente Lula. Segundo o secretário nacional de Comunicação do partido, Alberto Cantalice, será um "pronunciamento à nação", disse.
por Magno Martins
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