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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

NÁUTICO - BOM VISITANTE

Em duas passagens pela Série B, Dal Pozzo tem mais vitórias que derrotas como visitante

Para conquistar o objetivo de subir com o Náutico, técnico precisará melhorar o aproveitamento fora do Timbu

Na atual edição da competição, técnico do Náutico tem 57% como visitante


Com 43 pontos, o Náutico precisa de mais 20 para atingir a margem que hoje garantiria o clube na Série A em 2016, tomando como base o aproveitamento do Paysandu, 4º colocado, e a média histórica da competição. E como ainda terá mais dez jogos, sendo cinco na Arena Pernambuco e a outra metade fora de casa, o Timbu precisará somar pelo menos mais cinco pontos como visitante (tendo 100% de aproveitamento como mandante), para alcançar a meta. A começar pelo duelo de sábado, contra o Oeste. E se o desempenho alvirrubro longe do Estado não é animador (apenas 21,4%, o segundo pior da Série B), o do técnico Gilmar Dal Pozzo dá esperança. Seja na atual edição da competição ou na de 2013, quando foi vice-campeão comandando a Chapecoense, o treinador soma mais vitórias do que derrotas longe dos seus domínios. 
Este ano, somando a passagem de Dal Pozzo pelo ABC e no comando do Náutico, são quatro vitórias fora de casa, contra três derrotas. Um aproveitamento de 57,1% dos pontos disputados. O mesmo, por exemplo, obtido pelo Botafogo, o melhor visitante desta Série B. O último triunfo, sobre o Paysandu, interrompeu uma série de 12 partidas sem vitórias do Timbu longe de Pernambuco. 
Regularidade obtida pelo treinador logo na sua primeira experiência na Série B. Há dois anos, quando comandou a Chapecoense ao inédito acesso, Dal Pozzo só foi derrotado cinco vezes em 19 confrontos fora de casa, obtendo ainda cinco empates e nove vitórias. Um aproveitamento de 56%, superior, inclusive ao do campeão Palmeiras, que somou uma derrota a mais na campanha como visitante. Um rendimento de 52%.
Dal Pozzo reconhece que gosta de jogar como no estádio alheio. Para o treinador, o segredo é aproveitar os espaços cedidos pelo adversários, que jogam empurrados pela torcida. "Fora, eu particularmente gosto muito de jogar. Desde a época em que eu era atleta (foi goleiro). Porque vejo que uma equipe que busca um objetivo tem que ter uma regularidade e um padrão de jogo dentro e fora de casa", analisou o treinador alvirrubro.
"Procuro montar uma equipe agressiva na marcação e que tenha velocidade na transição e dois ou três jogadores para fazer os gols. Fora de casa aparece muitos espaços e nós temos que aproveitar. Não considero uma dificuldade atuar como visitante", explicou. Os números comprovam essa tese.

Próximos jogos do Náutico

Em casa- Mogi Mirim- Botafogo- Paraná- CRB -Bahia
Fora-Oeste - Santa Cruz -Vitória - Macaé
 Aproveitamento de Gilmar Dal Pozzo fora de casa na Série B

Em 2015
No ABC - Jogos - Vitórias - 2 - Derrotas - 60% Aproveitamento
No Náutico - Jogos - Vitória - Derrota - 50% de aproveitamento
Geral - Jogos - Vitórias - Derrotas - 57,1% Aproveitamento

Em 2013 
Na Chapecoense - 19 Jogos - 9 Vitórias - Empates - 5 Derrotas - 56% Aproveitamento

Diario de Pernambuco

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