Marcelo Martelotte abre possibilidade de repetir time pela primeira vez no Santa Cruz
Satisfeito com o rendimento do time nas últimas rodadas, técnico pode repetir a escalação contra o Bragantino
Para manter time, técnico depende da reavaliação física de alguns jogadores
Martelotte, na realidade, nunca se importou em estar ou não repetindo as escalações do Tricolor. Preferiu sempre valorizar os reservas que iriam jogar. Satisfeito com a atuação coral na rodada passada e com todos os jogadores que ali estavam à disposição, o técnico ainda não crava que a escalação será preservada, mas diz que esta é a tendência. Para tanto, depende só que o departamento físico não vete jogadores que estariam ainda desgastados.
"É a primeira vez (que o Santa Cruz vai repetir time), mas vai depender de alguns exames que vamos refazer amanhã (terça) em atletas que estão em recuperação", declarou. Martelotte, que, aliás, alerta sobre a importância de ter uma escalação com jogadores descansados para enfrentar o Bragantino. "Esse cuidado é fundamental, principalmente por que jogamos no sábado e o adversário jogou há uma semana. Então, a parte física tem que ser levada em consideração", falou, sem indicar quem são as peças mais fadigadas, porém, crente que vai poder contar mesmo com todos.
"Esse jogo com o Sampaio desgastou bastante pelo calor, pelo empenho dos nossos jogadores. Temos quatro ou cinco jogadores com nível um pouco mais alto de CK (enzima que detecta desgaste físico). A esperança é contar com todo mundo, estando 100%."
Sendo assim, o Santa atuaria frente ao Bragantino com a seguinte escalação: Tiago Cardoso; Vitor, Alemão, Danny Morais e Allan Vieira; Wellington, João Paulo, Daniel Costa, Lelê e Luisinho; Grafite.
A postura tática agradou
Com todo o grupo relacionado para o duelo no Maranhão apto para atuar, não passou pela cabeça de Martelotte mudar o time por questões técnicas. Elogiou a postura tática do jogo com o Sampaio, que conseguiu, fora de casa, ser eficaz na defesa mesmo com a equipe, em teoria, mais ofensiva - com apenas Wellington como volante de ofício. "Funcionou bem no sentido que a gente soube se defender. Quando tem um time montado com jogadores de características mais ofensivas e que coletivamente marca bem o adversário, lógico que isso dá confiança para que esse esquema possa ser repetido em qualquer situação."
Diario de Pernambuco
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