'Quemeros' com orgulho e ansiosos para o jogo, apesar de não terem acesso ao treino do Huracán
Marcelo Pérez e Dario Ramírez foram à Ilha acompanhar o treino do 'Globo', mas a atividade foi fechada
Torcedores argentinos foram para a Ilha do Retiro dar apoio ao time do coração
Marcelo Perez 58, é professor de espanhol e linguagem cinematográfica. Ele é de Parque Patricios, bairro do Huracán em Buenos Aires, mas vive na capital pernambucana há 27 anos e há 30 não assiste a um jogo de seu time. Espera acabar com este hiato nesta quarta-feira. “Foi uma grande surpresa para mim ver que o Globo viria jogar a aqui. Mal pude acreditar”, disse.
“Meu irmão estava doido para vir, mas terminou não conseguindo comprar a passagem para ele e a esposa”, acrescentou. Segundo Perez, a torcida do Huracán, os quemeros como são conhecidos, tem a tradição de legar a paixão pelo clube através da família. “No título Metropolitano de 1973 [o último campeonato argentino da história do clube], íamos todos juntos - irmãos, tios, amigos - para todos os jogos. E eles continuam fazendo isso até hoje”, relembrou.
O estudante de logística Dario Ramírez, 29, estava ainda mais entusiasmado. Filho de um ex-jogador do Huracán - Aníbal Ramírez -, Dario nunca assistiu a uma partida do Globo. “Sou de Misiones, que fica a 900km de distância da capital. Não tinha como ir”, afirmou. Por isso, Dario não perdeu a oportunidade de sequer tentar ver o treino do time antes do jogo. “Quando vi os jogadores, fiquei sem palavras. Eu me tremia todo”, revelou, pouco depois de ter tirado fotos com alguns dos ídolos.
Embora decepcionado por não poder acompanhar a atividade mais de perto, Dario mantinha o astral elevado, antevendo uma boa atuação. “Vai dar tudo certo para o Huracán passar de fase”, previu. Mas tanto para ele quanto para Marcelo, já deu: como impediu os dois de assistirem ao treino, o clube argentino vai compensar dando ingresso para o jogo a ambos .
Diario de Pernambuco
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