Dívida pública federal avança em agosto e chega a R$ 2,68 trilhões
Resultado considera a soma das dívidas contraídas pelo Tesouro com a venda de títulos públicos para financiar os déficits no orçamento
No mês passado, o Tesouro divulgou a ampliação do limite da dívida pública federal. A previsão inicial para o teto da dívida era de R$ 2,60 trilhões. O novo teto é de R$ 2,80 trilhões. Considerando o estoque da dívida interna, houve aumento de 3,10%, somando R$ 2,551 trilhões em agosto. Já a dívida externa cresceu 4,35%, totalizando R$ 134,32 bilhões no período. Na análise por detentores da dívida, as instituições financeiras permanecem com a maior parte dos papéis emitidos no mercado interno, com 25,48% do total de títulos. Em seguida estão os fundos de investimento, com 20,53%. A participação de fundos de previdência chegou a 20,11%, enquanto os investidores estrangeiros detêm 19,14% dos títulos públicos negociados no mercado interno.
Na composição da dívida interna, a parcela dos títulos com remuneração prefixada subiu de 42,93% para 43,26%. Já a participação de títulos indexados a índices de preços caiu de 34,72% para 33,67%. A participação de títulos remunerados por taxa flutuante passou de 21,71% para 22,40%. Considerando o acumulado em 12 meses, o custo médio da dívida em títulos emitidos pelo Tesouro no mercado interno chegou a 13,53% ao ano, ante 13,26% em julho. No fim de 2014, o custo médio era de 11,51%.
AFP
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