Para Eduardo Baptista, expulsão no primeiro tempo foi determinante para derrota do Sport
"Até a expulsão estava tudo normal. Depois dela perdemos um pouco o equilíbrio", disse Eduardo Baptista
Segundo treinador, time vinha fazendo jogo equilibrado até cartão de Samuel Xavier
"Não foi o gol que desarrumou, foi a expulsão. Até a expulsão, o jogo estava igual e franco. Tivemos duas boas chances de empatar (com Wendel e MAtheus Ferraz). Mas com um jogador a menos fica complicado. O Flamengo é um time que troca passes com muita qualidade e velocidade. No segundo tempo tentei ainda dar velocidade pelas beiradas do campo (com a entrada de Élber na vaga de Diego Souza) mas o tempo foi se arrastando e veio o desgaste. Mesmo assim tivemos um bom chute (com Maikon Leite) mas não foi o suficiente", analisou o treinador rubro-negro, que não viu excesso de nervosismo por parte da sua equipe.
O treinador, no entanto, reconheceu que o cartão amarelo sofrido por Diego Souza, por reclamação, pesou na sua substituição. Outro assunto que não mereceu atenção de Baptista na coletiva foi a polêmica do "fair play", quando a torcida do Sport xingou o lateral-esquerdo Renê após o atleta jogar a bola para fora para atendimento do atacante Everton, do Flamengo, no segundo tempo.
"Até a expulsão estava tudo normal. Depois dela perdemos um pouco o equilíbrio. E um dos motivos para ter tirado o Diego foi o fato que ele já tinha cartão. Eu não podia perder outro jogador. O lance do fair play foi isolado e irrelevante para a partida", destacou.
Por fim, apesar de estar há sete jogos sem vencer no Brasileiro, Eduardo Baptista evitou tratar o momento do Sport como delicado. Para ele, o time já passou por momentos mais difíceis dentro da temporada. "É preciso equilíbrio e estar concentrado para trabalharmos e tentar recuperar os pontos perdidos aqui. Não podemos achar que está tudo errado e que se tem que mudar tudo. Já saímos de situações mais difíceis do que essa", finalizou.
Diario de Pernambuco
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