Quando ele fala, Cunha treme
Fernando Baiano depõe na PF em mais uma rodada de sua negociação do acordo de delação premiada. É uma colaboração que tira do sério o PMDB – embora não só peemedebistas tenham a perder com sua delação. Baiano era um personagem com outras conexões também, que surpreenderão muita gente. De qualquer forma, cada vez que Baiano abre a boca em Curitiba, Eduardo Cunha treme em Brasília. A avaliação é de Lauro Jardim, na sua coluna da Veja.
Baiano foi transferido do presídio para a sede da PF em Curitiba na semana passada especificamente para fazer esses depoimentos. O advogado que está cuidando da delação premiada de Baiano é Sergio Rieira, ex-sócio de Nélio Machado, seu defensor até aqui. Machado recusa-se a trabalhar com delação premiada, por isso está largando o cliente.
A propósito, Pedro Simon voltou ontem ao Senado, para um encontro com Lasier Martins, Randolfe Rodrigues e outros senadores.
A orelha de Eduardo Cunha ardeu.
Simon explicou que, na chegada de Cunha a Brasília, pensou que o hoje presidente da Câmara seria um agente de mudança, com sua capacidade de articulação.
Mas, depois, disse Simon:
- Com o tempo, não gostei do rumo que ele tomou e menos ainda de vê-lo envolvido na Lava-Jato desta forma.
por Magno Martins
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