Sport joga mal, não marca pela primeira vez em casa e fica no empate com Cruzeiro
O primeiro tempo na Arena foi marcado pela forte marcação das duas equipes. Porém, de formas diferentes
Resultado manteve o time rubro-negro no G4 do Campeonato Brasileiro
O primeiro tempo na Arena foi marcado pela forte marcação das duas equipes. Porém, de formas diferentes. Pelo lado do Cruzeiro, que entrou em campo com três volantes, a compactação dava o tom, com os 11 jogadores da equipe mineira marcando atrás da linha do meio de campo, formando uma barreira em frente à meta de Fábio. Já os rubro-negros apostavam na marcação adiantada, que empurrava a Raposa para o seu próprio campo. E com os defensores levando vantagem nos dois lados, a etapa terminou com poucas emoções.
Com apenas uma chance real para cada time. A primeira dela, dos visitantes. Apostando em lançamento nas costas da defesa, aos sete minutos. Henrique subiu livre e cabeceou por cima da meta de Danilo Fernandes, levantando a pequena torcida azul presente na Arena. Apesar da maior posse de bola, a resposta leonina demoraria a chegar.
E curiosamente, veio do pés dos dois jogadores mais apagados do time até então, com Régis (principal novidade do time) levantando com capricho para Marlone, de cabeça, obrigar Fábio a fazer uma bela defesa. O lance desperdiçado ao mesmo tempo deixou a pista para o Sport ser mais incisivo no segundo tempo. Régis e Marlone precisariam entrar mais no jogo.
Os dois times voltaram para o segundo tempo com as mesmas formações e postura. Com isso, o cenário do confronto não mudou, com o Sport, apesar de ter a maior posse de bola, sem conseguir sair da marcação mineira. E Eduardo Baptista não esperou muito para tentar abrir esse ferronho. A chave escolhida foi o atacante Hernane Brocador, que entrou na vaga do apagado Régis. A mudança, de cara, serviu para acordar a torcida, que até então estava lenta, no ritmo da partida.
A alteração modificou a forma do Sport atuar, com André recuando para jogar mais aberto e o Brocador passando a ser o homem de referência no ataque. E no seu primeiro lance, o estreante quase leva ao delírio a Arena Pernambuco ao tentar um gol de letra, após cruzamento. Poderia ter optado pela jogada mais simples. Errou.
A mudança deixou o jogo mais aberto. Inclusive com o Cruzeiro se arriscando um pouco mais no ataque e obrigando o goleiro Danilo Fernandes a manter sua sua média de milagres por jogo. Primeiro ao defender cara a cara finalização de Vinícius Araújo e em seguida, já nos acréscimos, ao se esticar e defender cabeçada de Manoel.
No final, com o Cruzeiro melhor em campo, o empate sem gols acabou sendo um bom resultado para o Sport, que segue entre os quatro melhores do Brasileiro.
Ficha do jogo
Sport 0
Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel (Samuel), Marlone, Diego Souza (Neto Moura) e Régis (Hernane); André. Técnico: Eduardo Baptista.
Cruzeiro 0
Fabio; Mayke, Paulo André, Manoel e Mena; Willians, Henrique e Charles; Alisson (Marquinhos), Marinho (Arrascaeta) e Vinícius Araújo (Leandro Damião). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Local: Arena Pernambuco. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS). Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Fabrício Villarinho da Silva (GO). Cartões amarelos: Mayke, Charles ( C), Samuel (S). Público: 28.018. Renda: R$ 751.130
Diario de Pernambuco
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