Clubes ameaçam entrar na justiça caso não participem da Série A-2 do PE
Dirigentes de Afogadense e Cabense não entenderam ausências dos times na lista divulgada pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF) na última segunda-feira
A divulgação dos clubes que estão confirmados na Série A-2 do Campeonato Pernambucano não deixou todo mundo satisfeito. Principalmente as que ficaram de fora da lista divulgada pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF). É caso do Decisão, Ferroviário, Jaguar, Sete de Setembro, Afogadense e Cabense.
O coordenador técnico da Cabense, Augusto Fernandes, afirma que o laudo de liberação do estádio ficou pronto nesta terça-feira e não é justo ficar de fora da competição por causa de 24h.
No calendário, a Série A-2 estava prevista para começar dia 20 de julho. A federação faz reunião, adia e diz que temos um prazo para se adequar. Mas sabemos que não funciona assim. Dependemos da prefeitura, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. O estádio é municipal. O laudo dos bombeiros ficou pronto hoje e ontem o presidente da federação disse que quem não estivesse com ele, estaria fora do campeonato.
Augusto ainda afirma que o gramado está um tapete e que se a equipe não competir, não sabe o que vai fazer com os profissionais do clube.
Estamos com 28 jogadores treinando há dois meses, quinze atletas de todo lugar do Brasil no alojamento, a comissão técnica trabalhando. O que vamos fazer com os profissionais? Eles não tem noção. Tem que haver coerência das partes, se fosse pra cumprir o regulamento, a competição deveria ter começado dia 20 de julho. Estamos sem treinar há dois meses no nosso estádio para cuidar do gramado.
Já o presidente do Afogadense, Natan Pereira, foi mais enérgico na reação e afirma procurar a justiça comum caso não participe do torneio.
Já o presidente do Afogadense, Natan Pereira, foi mais enérgico na reação e afirma procurar a justiça comum caso não participe do torneio.
O Afogadense está aguardando a divulgação da tabela, caso a nossa equipe não esteja inclusa, vamos procurar a justiça comum. Disseram que íamos ficar de fora porque não lancei o balanço anual, mas o time estava inapto. Depois, alegaram que só um clube de cada cidade poderia participar. São justificativas que não são aceitáveis. Vamos buscar nossos direitos e fazer valer o estatuto do torcedor.
Tentamos uma resposta da assessoria da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), mas não conseguimos retorno e até o momento desta publicação a entidade não se pronunciou.
GloboEsporte.com
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