Marcelo Martelotte exalta superioridade do Náutico e nega oscilação no time do Santa Cruz
Técnico deixou o campo insatisfeito com o desempenho da equipe do Santa Cruz: "Não jogamos no limite"
Técnico reconheceu boa partida dos rivais: "Um jogo em que o melhor ganhou"
“Hoje foi um dos jogos em que o melhor ganhou. Fizeram uma boa partida. Nós não jogamos no limite, demos espaços e eles aproveitaram as oportunidades. Nem mesmo o fato de ter um a mais serviu para que nós recuperássemos e fôssemos melhor”, analisou o técnico tricolor, que ainda exaltou a superioridade tática do Náutico. “Em termos de oportunidade, não houve vantagem muito grande. Mas em termos de perceber o que fazer, eles foram melhores. Não conseguimos executar o que tínhamos planejado para o jogo. Para isso é preciso jogar no limite, e hoje não estivemos próximos disso”, comentou.
Apesar do mau futebol apresentado, Martelotte ainda não considera que o time tenha oscilado. “Você em cinco jogos fazer apenas um abaixo do esperado não é oscilação. É normal do futebol. Dificilmente se joga cinco partidas em alto nível e sem problemas com resultado. E se isso acontece com todas as equipes, então não é oscilação”, minimizou. Mesmo assim, ressaltou a importância de voltar a vencer para reagir na Série B. “Lógico que o campeonato é difícil. Temos que reagir o quanto antes, da mesma maneira como pensamos quando começamos a série vitorisoa”, destacou.
Desfalques
Além da derrota para o Náutico, o Santa Cruz ainda terá para o próximo jogo, contra o Atlético-GO, quatro desfalques. São eles Wellington César, Nathan, Danny Morais e João Paulo. Este último recebeu cartão amarelo após o jogo, por reclamação, incidente repudiado pelo técnico do Santa. “Não tem cabimento, sabendo que se está pendurado e que a atitude dos árbitros é de punir. Lá fora eu me policio o tempo inteiro. Hoje o árbitro expulsou Lisca. Então o jogador também tem que ter essa atenção”, comentou. “Se for uma falta, não tem problema. Mas por reclamação é inadmissível. Perdemos um jogador importante porque não teve cabeça depois da partida para esquecer”.
Diario de Pernambuco
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