Além da frieza dos números: Santa chega ao clássico em melhor momento que o Náutico
O moral dos corais está em alta após uma sequência invicta, finalizada com uma vitória de virada
Separados por seis pontos na tabela, rivais se enfrentam sábado, na Arena PE
Marcelo Martelotte tinha seis titulares “pendurados” com dois cartões amarelos antes de vencer o CRB por 2 a 1. Mas - Fred, Danny Morais, Nininho, Wellington, João Paulo e Nathan - não receberam o terceiro cartão e estão à disposição. O técnico, portanto, tem o time de cima quase completo. Quase por que Diego Sacoman está suspenso. Baixa que não vai fazer falta diante do desempenho apresentado pelo até então reserva Neris. O zagueiro deve seguir titular aproveitando-se ainda da lesão de Alemão, machucado no rosto.
Além de ter encontrado uma peça de reposição para a defesa no próprio grupo, o treinador encontrou em Luisinho uma nova alternativa no ataque. Depois de ver a expulsão de Sacoman, ainda encontrou variações táticas para a equipe. Ora com pontas agudos, ora com Marlon contribuindo na zaga, ora com um atacante, ora com dois. Com Bruninho como curinga.
Até a sexta rodada, o Náutico, por outro lado, estava invicto e tinha a melhor defesa da história da Série B nos pontos corridos: dois gols sofridos. Desde então, precisamente nas últimas cinco rodadas, o Timbu acumula tropeços. De 15 pontos disputados, ganhou cinco - frutos de uma vitória suada sobre o Oeste e dois empates, com o Paysandu (em casa) e o ABC (após ter estado três vezes à frente). A zaga, outrora enaltecida, já sofreu 11 gols.
Em 11 jogos, o Náutico só teve mais posse de bola em dois. Diante do Mogi - que até então não havia vencido - teve apenas 37% e deu cinco chutes (contra 21 do adversário). Números que refletem a postura alvirrubra. Independentemente do adversário, sempre em marcação por zona, chamando o oponente para seu campo, para poder sair em transição rápida. Postura que não tem resultado, haja vista a sequência negativa cujo efeito se vê na tabela, com a equipe de Lisca indo para o clássico fora do G4 pela primeira vez desde a segunda rodada.
Diario de Pernambuco
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