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quarta-feira, 8 de julho de 2015

SANTA CRUZ - CONSEGUINDO NA RAÇA

João Paulo elogia entrega da equipe após vitória: "Na raça, a gente consegue nossos objetivos"

Camisa 10 foi o responsável pelo primeiro gol tricolor, que surgiu graças a uma jogada individual

Meia reconheceu que 1º tempo não foi o ideal e que retranca do CRB atrapalhou


João Paulo já deu o sangue - literalmente - pelo Santa Cruz desde que chegou ao Arruda. Ao marcar o gol de empate contra o Sport na Ilha o Retiro, o meia foi atingido no rosto e sangrou muito. O espírito daquele jogo foi relembrado pelo meia na vitória desta terça-feira contra o CRB. Na sua visão este time sempre responde bem quando é desafiado. 
“Nosso time é isso e não é a primeira vez. Na Ilha, no Pernambucano, foi assim. Contra o Luverdense, fora, foi assim. Então esse grupo tem que ser exaltado. Às vezes tem dificuldade, a gente não faz um grande jogo, mas é assim, na vontade, na raça a gente consegue nossos objetivos”, comentou o meia ao deixar o gramado.
Além de elogiar o elenco coral, o camisa 10 coral não esqueceu do técnico Marcelo Martelotte. Segundo João Paulo ele soube mexer com os brios da equipe e foi muito inteligente ao reposicionar o time após a expulsão de Diego Sacoman. 
“A gente fez um primeiro tempo ruim. Tomamos o gol cedo e isso dificulta. Temos que dar o mérito ao Marcelo que soube distribuir o time muito bem com um a menos. Tínhamos que correr dobrado. Ele comentou que já passamos por essa situação e que tínhamos 45 minutos para buscar o jogo. Entramos determinados e fomos inteligentes para encontrar os espaços”, comentou João Paulo.
Retranca complicou
João Paulo sabe que a soma de vários fatores prejudicaram o andamento da partida para  Santa Cruz. O gol sofrido muito cedo foi até pior do que a expulsão de Sacoman, já que a retranca do CRB só se intensificou após o gol sofrido. “Eles já vieram com a proposta de jogar atrás da linha da bola e com o gol no início eles ficaram mais fortes nessa posição (defensiva). Buscamos o gol do primeiro ao último minuto. A gente foi mais inteligente e procuramos mais os espaços.”


Diario de Pernambuco

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