NÁUTICO - VALOR DO ATAQUE ALVIRRUBRO

Lisca descreve Bérgson como centroavante e elogia ataque do Náutico que custa R$ 80 mil

Bérgson, que vem do Busan I'Park, da Coreia, já trabalhou com o treinador Lisca no Juventude

Treinador afirma que atletas abrem mão de dinheiro para ganhar vitrin

A contratação do atacante Bérgson abre uma nova opção para Lisca no Náutico. Tudo por ele ter uma característica diferente dos atletas que têm entrado na equipe titular. O treinador o descreveu como um camisa 9 e ainda revelou, após a vitória contra o Oeste, que já vinha conversando com o atleta há algum tempo para trazê-lo ao clube alivrrubro.
“Eu falava com o Bérgson quase que mensalmente. Foi meu jogador no Grêmio e no Juventude. Ele é do parâmetro do Douglas, mas ele é mais força e mais finalizador do que o Douglas. Mas também não é um jogador que só joga enfiado. Ele me procurou e viu que alguns jogadores que ele conhece estão aqui. Foi bom que ele chegou hoje (sábado) e parece que está há muito tempo aqui”, contou Lisca.

Pela descrição de Lisca, Bérgson deve brigar com Renato ou Hiltinho por uma vaga entre os titulares e é a esperança de que o Timbu finalmente encontre um camisa 9. A contratação se encaixa no perfil de atletas que o técnico traçou com a direção do clube. Jogadores que queiram estar no Timbu e enxerguem o clube como uma grande oportunidade. 

“Se vocês soubessem o quanto esses caras abriram mão para estar aqui. Não é brincadeira. Douglas, Hiltinho, Rogerinho, Marino, que foi o primeiro que eu liguei, todos abriram mão de dinheiro para estar aqui. O Bérgson abriu mão de dinheiro na Coréia para vir para cá também. Hoje tem muita gente me ligando para estar aqui no Náutico. Estamos fazendo um bom trabalho e hoje nosso ataque não custa mais de R$ 80 mil. Somando todos. Todos!”, revelou o treinador.

Bérgson deve se preparar para as variações táticas

Bérgson já trabalhou com Lisca em dois clubes e já conhece o trabalho do treinador. Mudanças táticas durante a partida não devem ser novidade para ele. O atleta, que esteve na Arena Pernambuco no último sábado, observou Lisca mudar o ataque durante a partida. Tudo por conta do posicionamento do Oeste.

“Jogamos com quase duas linhas. Douglas e Patrick abertos em cada lado e o Renato e Hiltinho trabalhando mais pelo meio. Esperava eles com três zagueiros, mas eles vieram com duas linhas de quatro. Nesse jogo não tínhamos espaço e precisávamos de mais aproximação. Coloquei Hiltinho de um lado e Renato do outro com o Douglas fazendo as penetrações após a entrada do Gil Mineiro”, explicou Lisca. 

Diario de Pernambuco