Dilma: momento da economia é duro
A presidente Dilma Rousseff afirmou, hoje, após participar da VII Cúpula do Brics, em Ufá, na Rússia, que o Brasil passa por momento "extremamente duro" na economia. Ela, porém, ressaltou que o país tem "fundamentos sólidos" para retomar o crescimento.
Dilma chegou ao país ontem para participar da cúpula do grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Após desembarcar em Ufá, ela foi a jantar oferecido pelo presidente russo, Vladimir Putin, aos chefes de Estado e de governo dos países que compõem o grupo. Ao longo desta quinta, ela teve reunião de trabalho na cúpula e discursou na sessão plenária.
Ela deu a declaração após ter sido questionada durante entrevista coletiva sobre se o Brasil havia chegado ao "fundo do poço" ou se ainda surgirão mais "notícias negativas".
"Vários países passam por crises graves, mas só o Brasil, eu acredito, tem uma característica específica: nós estamos, de fato, passando por um momento extremamente duro e a preocupação do governo com esta questão é tanta que lançamos há pouco o Programa de Proteção ao Emprego, que é bastante interessante", disse.
"O Brasil tem, estruturalmente, fundamentos para se recuperar rápido. Não é só questão de achar ou não. Nós apostamos nisso não porque temos visão rosa da situação. Não temos, não. Nós achamos que o Brasil tem fundamentos sólidos", acrescentou.
Em sua fala, a presidente afirmou que o governo está "trabalhando duramente" para que o país saia "rápido" da crise. Na Rússia, Dilma disse esperar que a situação internacional ajude "de forma importante" todos países que buscam "saída" para a economia.
"Não é consolo, mas ela [crise econômica] é uma situação generalizada no mundo. A China, por exemplo, tem hoje a menor taxa de crescimento dos últimos 25 anos. Você tem problemas em vários lugares do mundo e a Europa também não tem conseguido sair da crise", destacou.
"Não é consolo, mas ela [crise econômica] é uma situação generalizada no mundo. A China, por exemplo, tem hoje a menor taxa de crescimento dos últimos 25 anos. Você tem problemas em vários lugares do mundo e a Europa também não tem conseguido sair da crise", destacou.
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