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sábado, 11 de julho de 2015

CLÁSSICO DAS EMOÇÕES - DUELO DE ARTILHEIROS

Artilheiros de Náutico e Santa Cruz, Douglas e Aquino travam duelo particular na Arena PE

Douglas fez cinco gols nesta Série B. Um dos artilheiros da competição, Aquino marcou sete

Atacantes não escondem vontade de serem goleadores da Série B do Brasileiro


As esperanças de gols de alvirrubros para o clássico de amanhã estão depositadas em Douglas. A dos tricolores, em Anderson Aquino. Artilheiros de Náutico e Santa Cruz na Série B, os atacantes estão em alta. O bom momento não é o único traço em comum entre eles. Ambos chegaram aos seus respectivos clubes neste ano sob desconfiança. Só durante a Segundona é que foram ganhando a empatia da torcida. Longe de serem ídolos, o retrospecto deles, porém, credencia a dupla para protagonizar a partida na Arena.
Douglas chegou sob desconfiança no Timbu. Já havia tido uma passagem relâmpago no Alvirrubro, na primeira vez que Lisca treinou o clube - no primeiro semestre do ano passado. Na ocasião, sequer chegou a jogar. Nos primeiros jogos deste Brasileirão, as contestações, portanto, vieram logo. Por ser alto, era cobrado para ser uma referência no ataque - função que nunca ocupou. Mas, mesmo pelas beiradas, começou a balançar as redes e acabou cessando as críticas.

O atacante fez seu primeiro gol contra o Criciúma, na terceira rodada. Desde então, seus desempenhos lhe renderam até uma sondagem do Flamengo e um aumento salarial para que não deixasse o Náutico. Embora antes negasse pretensões de ser artilheiro, hoje não descarta a possibilidade. “Depois de fazer cinco gols, não tem como não pensar nisso.”

Dividindo a artilharia da Série B, Aquino também parecia que estaria fadado ao fracasso. Marcado por lesões, tendo atuado apenas cinco vezes nos dois últimos anos e com uma reprovação clínica no Botafogo, em 2013, amargou, de cara, três novas contusões no Santa - no calcanhar e tornozelo esquerdo e na coxa direita. Só foi fazer gol na antepenúltima rodada do hexagonal do Pernambucano. Depois, faria o do título. Desde então, livre do departamento médico e sem sair mais da equipe titular, é também o maior goleador do time em 2015.

Agora como centroavante, Aquino fez gols em todas as quatro partidas sob comando de Marcelo Martelotte. Fala em redenção. “Pode ser uma retomada na minha carreira agora”, diz. Assim como Douglas, espera terminar na ponta da artilharia do campeonato. “É um desafio pessoal. Um objetivo que quero alcançar e vou brigar por isso até o fim.”

Douglas

11 jogos/10 jogos pela Série B/1 jogo pela Copa do Brasil/6 gols/5 na Série B/1 na Copa do Brasil/0,5 é a média de gols geral/0,5 é a média de gols na Série B

Anderson Aquino
20 jogos/11 jogos pela Série B/9 jogos pelo Pernambucano/10 gols/7 na Série B/3 no Pernambucano/0,5 é a média de gols geral/0,6
 é média de gols na Série B

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