Gol de pênalti no fim salva o Sport diante do Avaí e Rubro-negro segue invicto na Série A
Sport abriu o placar com Diego Souza e chegou a levar a virada, mas garantiu o empate em 2 a 2
Time leonino apresentou problemas nas laterais, mas segurou resultado
O Sport não fugiu às suas característica no início do jogo, tocando bem a bola e só indo ao ataque na segurança. Por jogar em casa, com a pressão da torcida, o Avaí foi forçado a sair mais para o ataque, mas parava na, até então, boa marcação do Leão. Nos primeiros 20 minutos, Renê ganhou o duelo com Nino Paraíba, no setor de campo mais movimentado - lado esquerdo do Rubro-negro e direito dos donos da casa.
Cirúrgico, o Sport fez um gol bem ao seu estilo, aos 21 minutos. Rapidamente, roubou a bola no meio-campo e ligou no lado esquerdo. Renê desceu bem e fez um cruzamento perfeito para Diego Souza, no meio dos zagueiros e aproveitando a saída ruim do goleiro Vágner, cabecear para o gol. Uma justa vitória para o Leão naquele momento, pelo controle da partida.
Inicialmente, o Avaí parecia ter sentido o gol sofrido. A torcida começou a fazer uma pressão negativa sobre o time - o goleiro Vágner chegou a ser vaiado, por conta do lance do gol. O Sport continuava fazendo o seu jogo, tocando a bola e até achando espaços para sair no contra-ataque. Mas tudo mudou a reta final do primeiro tempo, a partir dos 35 minutos.
Nino Paraíba passou a levar a melhor nos duelos com Renê e foi por aquele lado que surgiram os dois gols da virada do Avaí. Aos 37, o lateral direito cruzou, a bola passou por todo mundo até chegar a Renan, que finalizou para o gol. Aos 39, jogada semelhante, só que, desta vez, foi Samuel Xavier, em dividida com Anderson Lopes, que tocou contra o próprio gol. Em apenas dois minutos, o panorama do jogo era completamente diferente.
O Sport não voltou bem para o segundo tempo. O Avaí, que se encontrou no final da etapa inicial, segui dominando a partida, inclusive, criando chances de ampliar o placar. A marcação do Leão falhava e peças importantes como Rithely e Renê caíram demais de produção. Na frente, Marlone e Maikon Leite também produziam muito abaixo do que em outros oportunidades.
Eduardo Baptista tentou mudar taticamente a equipe, colocando Régis na vaga de Maikon Leite. A equipe ganhou em movimentação e posse de bola, com Diego Souza conseguindo aparecer mais. Defensivamente, porém, o Sport ficou exposto, principalmente, pela ineficiência dos laterais e dos volantes. O Avaí se tornava cada vez mais perigoso nos contra-ataques.
Foi um dia em que pouca coisa funcionou para o Sport. O segundo tempo foi muito abaixo do esperado. O Leão via o fim da invencibilidade de 17 jogos na Série A (10 na atual competição e sete do ano passado) de perto. Mas, nos acréscimos, aos 47, veio o lance salvador. Numa falta boba, Jéci derrubou André dentro da área. Pênalti marcado pelo juiz e convertido pelo próprio atacante. Um golpe duro nos donos da casa, que contestaram o lance e foram para cima do juiz ao fim da partida.
Ficha do jogo
AVAÍ
Vagner; Nino Paraíba, Jéci, Jubal e Romário; Renan, Eduardo Neto e Tinga (Pablo); Anderson Lopes (Éverton Silva), William e Rômulo (Roberto).
Técnico: Gilson Kleina.
SPORT
Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel (Samuel), Marlone, Diego Souza (Rodrigo Mancha) e Maikon Leite (Régis); André.
Técnico: Eduardo Baptista.
Estádio: Ressacada (Florianópolis). Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA-FIFA). Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Dibert Pedrosa Moises (RJ). Cartões amarelos: Anderson Lopes, Jéci, Vágner, William (A), Diego Souza, Régis e Danilo Fernandes (S). Cartão vermelho: Eduardo Neto (A). Gols: Diego Souza (aos 21 do 1oT), Renan (aos 37 do 1oT), Samuel Xavier (contra - aos 39 do 1oT), André (aos 47 do 2oT). Público: 8.116. Renda: R$ 81.450.
Diario de Pernambuco
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