Náutico vence Oeste na Arena Pernambuco, encerra jejum de vitórias e se mantém no G4
Com a vitória, Náutico se mantém na zona de classificação à Série A e chegou aos 70% de aproveitamento
Apesar da dificuldade criada pelo adversário, Timbu se impôs e conseguiu a vitória
O Náutico sabia que tinha que se impor desde o início. Tropeçar não era uma opção. No primeiro ataque da equipe, Douglas deu passe para Renato, que pelo lado esquerdo cruzou rasteiro para o meio da área. Lá estava Hiltinho, que com totais condições de abrir o placar, foi parado pelo goleiro Leandro Santos. A segunda chance real de gol viria após um cruzamento de Renato e uma cabeçada perigosa de Fabiano Eller. Com Douglas jogando mais aberto pelo lado esquerdo, o camisa 9 fazia dupla com Renato pelo setor e criava a maioria das jogadas alvirrubras.
A pressão inicial feita pelo Timbu foi minimizada após os 10 minutos de partida e o Oeste passou a investir nos contra-ataques. A obrigação de vencer fazia o time ter maior posse de bola, mas a equipe mostrou problemas em ter tanto domínio de jogo. O último passe sempre dava errado e o time não teve nenhuma oportunidade real de abrir o placar no restante do primeiro tempo. Uma decepção para os alvirrubros que mesmo com o risco de chuva compareceram a Arena Pernambuco.
Para não dizer que o Oeste não atacou, a equipe paulista arrisou muito de fora da área, pois observou que Júlio César se posicionava um pouco adiantado. Nenhum dos chutes teve perigo real, mas o aviso estava dado.
Segundo tempo
Lisca não esperou ver se a equipe reagiria no início da segunda etapa. Preferiu mudar logo no intervalo e Patrick Vieira, que não atuava desde a a partida contra o Boa Esporte (2ª rodada), foi substituido por Gil Mineiro. A mudança surtiu efeito, já que no seu primeiro lance, o meia se mostrou bem mais disposto do que o camisa 10 do Náutico. Ao lado de Guilherme, Gil Mineiro deu o gás que o time precisava e a torcida decidiu entrar no jogo. Apoiando e cantando, os alvirrubros fizeram a equipe de Lisca ir para cima dos paulistas.
A pressão surtiu efeito em poucos minutos. Após Renato forçar Leandro Santos a fazer mais uma boa defesa, o lance seguinte mudou o jogo. Os 11 minutos, em contra-ataque, Renato emendou um lançamento de primeira para Douglas e deixou o camisa 9 em condição de invadir a área a abrir o placar para o Timbu. Com a vantagem, o Náutico voltou a atuar do jeito que gosta. Bem postado na defesa e apostando nos contra-ataques. A vantagem poderia ter sido ampliada caso Hiltinho fosse mais inteligente e soltasse a bola com mais velocidade em um daqueles lances que a vantagem é toda do ataque. O meia fez exatamente o contrário. Preferiu tentar resolver sozinho e logo depois levou uma bronca de Lisca.
Esperando os ataques do Oeste, o Timbu quase repetiu o erro cometido contra o Paysandu e por pouco não sofre o empate através da bola parada. Mazinho cobrou falta com perigo e Júlio César além de defender o chute da cobrança, ainda teve que evitar o rebote que Junior Negão chutou em cima do goleiro. Porém, a sorte do goleiro alvirrubro foi gasta nesse lance. No ataque seguinte dos visitantes, aos 25 minutos, Junior Negão recebeu belo passe de Waguininho e encobriu Júlio César para deixar tudo igual.
Misto de vaias e apoio ao time ecoaram pela Arena Pernambuco e o Timbu mostrou que tinha força para reagir. Hiltinho, que havia errado quase tudo na tarde, finalmente acertou algo aos 29 minutos da etapa final. Encontrou Gil Mineiro após tabela entrando na área e o meia, que finalizou errado, desempatou a partida para o Timbu. Um alívio para quem estava dentro e fora de campo. O restante da partida foi limitado aos ataques sem efeito do Oeste e às tentativas de matar o jogo por parte do Náutico. 15 minutos que não foram de agonia, mas que para os mais de sete mil presentes eram desnecessários. Agora, o Náutico se reorganiza para viajar e enfrentar o Mogi Mirim na próxima terça-feira, em São Paulo.
A pressão inicial feita pelo Timbu foi minimizada após os 10 minutos de partida e o Oeste passou a investir nos contra-ataques. A obrigação de vencer fazia o time ter maior posse de bola, mas a equipe mostrou problemas em ter tanto domínio de jogo. O último passe sempre dava errado e o time não teve nenhuma oportunidade real de abrir o placar no restante do primeiro tempo. Uma decepção para os alvirrubros que mesmo com o risco de chuva compareceram a Arena Pernambuco.
Para não dizer que o Oeste não atacou, a equipe paulista arrisou muito de fora da área, pois observou que Júlio César se posicionava um pouco adiantado. Nenhum dos chutes teve perigo real, mas o aviso estava dado.
Segundo tempo
Lisca não esperou ver se a equipe reagiria no início da segunda etapa. Preferiu mudar logo no intervalo e Patrick Vieira, que não atuava desde a a partida contra o Boa Esporte (2ª rodada), foi substituido por Gil Mineiro. A mudança surtiu efeito, já que no seu primeiro lance, o meia se mostrou bem mais disposto do que o camisa 10 do Náutico. Ao lado de Guilherme, Gil Mineiro deu o gás que o time precisava e a torcida decidiu entrar no jogo. Apoiando e cantando, os alvirrubros fizeram a equipe de Lisca ir para cima dos paulistas.
A pressão surtiu efeito em poucos minutos. Após Renato forçar Leandro Santos a fazer mais uma boa defesa, o lance seguinte mudou o jogo. Os 11 minutos, em contra-ataque, Renato emendou um lançamento de primeira para Douglas e deixou o camisa 9 em condição de invadir a área a abrir o placar para o Timbu. Com a vantagem, o Náutico voltou a atuar do jeito que gosta. Bem postado na defesa e apostando nos contra-ataques. A vantagem poderia ter sido ampliada caso Hiltinho fosse mais inteligente e soltasse a bola com mais velocidade em um daqueles lances que a vantagem é toda do ataque. O meia fez exatamente o contrário. Preferiu tentar resolver sozinho e logo depois levou uma bronca de Lisca.
Esperando os ataques do Oeste, o Timbu quase repetiu o erro cometido contra o Paysandu e por pouco não sofre o empate através da bola parada. Mazinho cobrou falta com perigo e Júlio César além de defender o chute da cobrança, ainda teve que evitar o rebote que Junior Negão chutou em cima do goleiro. Porém, a sorte do goleiro alvirrubro foi gasta nesse lance. No ataque seguinte dos visitantes, aos 25 minutos, Junior Negão recebeu belo passe de Waguininho e encobriu Júlio César para deixar tudo igual.
Misto de vaias e apoio ao time ecoaram pela Arena Pernambuco e o Timbu mostrou que tinha força para reagir. Hiltinho, que havia errado quase tudo na tarde, finalmente acertou algo aos 29 minutos da etapa final. Encontrou Gil Mineiro após tabela entrando na área e o meia, que finalizou errado, desempatou a partida para o Timbu. Um alívio para quem estava dentro e fora de campo. O restante da partida foi limitado aos ataques sem efeito do Oeste e às tentativas de matar o jogo por parte do Náutico. 15 minutos que não foram de agonia, mas que para os mais de sete mil presentes eram desnecessários. Agora, o Náutico se reorganiza para viajar e enfrentar o Mogi Mirim na próxima terça-feira, em São Paulo.
Diario de Pernambuco
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