SANTA CRUZ - COMEMORANDO NOVA CHANCE

Nathan comemora chance dada por Martelotte e volta do amigo Biteco, aprovada pelo novo técnico

Nathan falou sobre a amizade de longa com o meia Biteco, que acabou voltando ao Santa Cruz

"Mais leve" com retorno do meia, atacante deve substituir Bruno Mineiro

Nathan é um dos jogadores do Santa Cruz que tem mais motivos para comemorar a chegada de Marcelo Martelotte. Embora nunca tenha trabalhado com o treinador na carreira, não esconde a satisfação de tê-lo como comandante. Acionado no time titular nos treinos da semana, deve ganhar a vaga de Bruno Mineiro no ataque. Comemora. Estão não só motivado com a chance, mas também com a volta do amigo Guilherme Biteco ao Arruda - reintegrado ao grupo no começo da semana a pedidos do técnico, após ter sido preterido por Ricardinho.
Os dois jogadores se conhecem desde a época das categorias de base, em Porto Alegre. Enquanto Nathan defendia o Internacional, Biteco estava no Grêmio. A rivalidade entre os seus times não impediu que os dois iniciassem uma grande amizade. Chegaram juntos ao Arruda. Empresariados pelo mesmo agente, Jorge Machado, sempre sobem juntos aos treinos, conversando, rindo.  
"Fiquei feliz por que Martelotte pediu a volta de Biteco, que é meu companheiro de longa data. Estou até mais solto de novo agora", disse. "Biteco estava também sentindo falta. Estava com saudades daqui", emendou. 
A titularidade foi outro motivo de agradecimento ao novo comandante. "Agora, com treinador novo, tenho a oportunidade de sair jogando. Estou traquilo, já que vinha entrando com o professor Ricardinho. É aproveitar a oportunidade. Tenho que dar conta do recado para ele continuar me dando chance."
Nathan também não escondeu que gostou da função tática que será cumprida por ele em campo com Marcelo Martelotte. "Vou jogar mais aberto, não acompanhando tanto o laterla como antes. Ganhei mais liberdade, diferente de Ricardinho, num esquema que não preciso mais voltar tanto", afirmou. 
Mais calmo
Nathan esteve suspenso na rodada passada por ter acumulado três cartões amarelos na Série B. Todas as advertências foram frutos de reclamações. O jogador diz que está mais tranquilo agora após o gancho. Recebeu conselho da mãe e da avó. "Desde quando eu era da base, foi assim. Sempre tive muita vontade de ganhar. Às vezes, extrapolo, passo do limite. Hoje, com os árbitros mais rígidos, é pior. Tomei bronca da minha mulher em casa e vou procurar me controlar mais. Estou mais tranquilo. Ela falou: 'Como tu vais sair do jogos por besteira?'. Minha avó também me deu uma dura", contou, aos risos.

Diario de Pernambuco