Empreiteira repassou propina a consultoria
A Polícia Federal suspeita que o pagamento de R$ 2,75 milhões feito pela Camargo Corrêa à empresa EML Consultoria Empresarial tenha tido como objetivo o repasse de propina. As empresas negam. O dono da EML é réu em ações na Justiça Federal acusada de crimes como estelionado e lavagem de dinheiro. Delatores da própria Camargo apontaram que a empreiteira pagou um total de R$ 67,7 milhões a duas empresas que não prestaram serviço algum à empreiteira — os recursos foram usados para pagamento de suborno em contratos da Petrobras.
Contratada pela CPI da Petrobras, a empresa de investigação Kroll identificou indícios da existência de 59 contas bancárias, 33 empresas e 6 imóveis no exterior de investigados pela comissão parlamentar de inquérito que apura o escândalo de corrupção na estatal revelado pela operação "lava jato". Em Curitiba, o juiz Sérgio Moro, da 13 ª Vara Criminal, homologou, com restrições e ressalvas, o acordo de delação premiada do empreiteiro Dalton Avancini, ex- presidente da Camargo Corrêa.
por Magno Martins
Nenhum comentário:
Postar um comentário