De volta ao Náutico, Rodolpho acredita que Batalha dos Aflitos foi divisor de águas para clube
Rodolpho, que é sócio do Náutico, convocou a torcida para se associar e empurrar o Timbu
Goleiro foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira e se mostrou feliz pelo retorno
Os oito anos que separaram Rodolpho do Náutico o deixaram diferente. Não foi apenas o corte do cabelo ou a marca da idade no rosto. O goleiro da Batalha dos Aflitos voltou mais experiente e ciente do seu lugar no Náutico após dez anos daquela fatídica partida. Porém, ele acredita que o dia 26 de novembro de 2005 mudou o Náutico para melhor.
“Minhas contratações se basearam naquele campeonato. Sempre fui exaltado por aquele ano. Acho que aquele jogo foi um divisor de águas do Náutico. Desde então o Náutico subiu no ano seguinte, ficou na Série A por três anos, depois obteve outro acesso e hoje tem uma estrutura que não deve nada para ninguém”, afirmou Rodolpho.
O retorno ao clube deixou Rodolpho emocionado, ainda mais após o tempo que ficou sem atuar. O goleiro revelou que neste tempo chegou a receber propostas, mas sua vontade era ficar no time em que começou. “É uma emoção que não tem tamanho. Quando sai em 2007 eu falei que queria retornar. Hoje estou tendo essa oportunidade. Era um desejo e um sonho que hoje estou realizando. O coração bate forte e hoje posso ajudar tanto a equipe que eu amo”, se declarou Rodolpho.
Sabendo que volta ao clube em uma condição diferente, Rodolpho demonstrou estar tranquilo com a posição no banco de reservas. Só de poder estar treinando e com a possibilidade de jogar em alguma oportunidade que surgir, o goleiro já está satisfeito. “Júlio César é o titular. Ele até brincava comigo que a minha novela (contratação) estava mais demorada que a do Guerrero(atacante que saiu do Corinthians para o Flamengo). Ele é o titular absoluto. Eu vou trabalhar com o Jefferson e com o Bruno para aproveitar a oportunidade quando ela surgir.”
Agradecimento a Lisca
Se recuperando de lesão no Náutico desde novembro de 2014, Rodolpho chegou a ter sua permanência definitiva no clube colocada em xeque, já que nos bastidores se comentava que parte da direção alvirrubra era contra a contratação. Porém, ele agradeceu muito a Lisca, que foi decisivo para que ele ficasse no clube. “Tenho muito que agradecer a Lisca. O que mais me admirou no Lisca foi a sinceridade dele. Surgiu a oportunidade de trazer o Bruno Grassi, mas ele me falou que não deu certo. Ele me chamou e afirmou que acreditava que o goleiro que ele estava ali. Ele elogiou meu trabalho, os treinamentos e perguntou se eu queria ficar. Eu demorei uns dois segundos, para me valorizar, e aceitei”, contou em tom de brincadeira.
Diario de Pernambuco
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