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quarta-feira, 20 de maio de 2015

NÁUTICO - FRESCANDO COM NETO BAIANO

Após dançar a la Neto Baiano, técnico do Náutico evita polêmica com jogador ex-Sport

Treinador dançou logo após o apito final do juiz, mas negou que dança tenha sido provocação a Neto Baiano

Lisca garantiu boa relação com o atacante e revelou quase ter ido ao Criciúma


Lisca evitou falar sobre Neto Baiano antes da partida contra o Criciúma. Até da sala de entrevistas o técnico fugiu. Tudo parte de uma tática dele e da diretoria para focar apenas na partida, já que com apenas um dia de descanso, o único treino não poderia ser motivado por assuntos fora das quatro linhas. A estratégia deu certo, mas Lisca não se segurou ao fim da partida e imitou o desafeto em sua comemoração. Dançou ao mesmo estilo do “frescador” e levou a torcida alvirrubra a loucura após a vitória por 2 a 0 na Arena Pernambuco. Depois disso, se conteve de novo e evitou polêmicas.
“Eu não danço ‘frescando’. Aquilo é vanerão e a chula. Foram danças gaúchas. Antes do jogo eu dei um, abraço nele. Um dia estaremos trabalhando juntos. Eu vou confessar que quase fui para o Criciuma e iria trabalhar com ele. Ele é um grande jogador. Campeão, ídolo do Sport, do Vitória. É o jeito dele. Ele foi campeão, colocou cartaz e lembrou de mim. É um respeito profissional e há uma brincadeira. Quem sabe um dia a gente não trabalhe junto? E dance junto?”, esquivou o técnico após a partida. “Eu dancei para a minha torcida. Eles me chamaram. Tenho uma relação de amor à segunda vista com a torcida do Náutico, entendem?”, disse, lembrando de sua primeira passagem pelo Alvirrubro.
Esta não foi a única surpresa de Lisca na noite desta terça-feira. Ao invés de escalar Bruno Alves ou Pedro Carmona na vaga de Patrick Vieira, o técnico surpreendeu e provou que o treino secreto da segunda-feira serviu para algo. William Magrão fez sua estreia com a camisa do Náutico e Marino foi deslocado para o meio de campo. Porém, afirmou que a mudança não foi tática, mas apenas nas peças.
“O sistema foi o mesmo. Só alteramos os jogadores. Marino jogou aberto pelo lado direito. Douglas veio mais para o centro com o Rogerinho ou Hiltinho foi para a esquerda. Futebol não tem muito o que inventar. Esse sistema que a gente jogou é muito parecido com o cadenaccio italiano. Hoje temos que variar dentro do próprio jogo. Vai ter hora que vamos ter que pressionar, ter que ter a bola longa. Temos que ter opções”, explicou.
Neto Baiano minimiza
Apesar da provocação e da dancinha, o atacante Neto Baiano não aumentou a polêmica em torno do ocorrido. Preferiu ser político, mas não deixou de dar uma cutucada no rival. “Foi uma boa vitória dele. Dou os parabéns, mas acho que já comemorei mais que ele, pois fui Campeão Pernambucano aqui dentro”, disparou o atacante.


Diario de Pernambuco

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