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quinta-feira, 2 de abril de 2015

NA CALADA DA NOITE

  Congresso aprova gastos extras de R$ 3,6 bilhões



Em meio ao esforço do Planalto e da equipe econômica para garantir a aprovação do ajuste fiscal, deputados e senadores estão aprovando propostas com impacto econômico nos cofres da União. Só em reajustes para servidores, o custo pode chegar a pelo menos R$ 3,6 bilhões.
Para se ter uma ideia do peso das propostas que avançam, as mudanças nas legislações trabalhista e previdenciária apresentadas pelo governo ao Congresso --as principais do ajuste fiscal-- devem provocar uma economia de R$ 18 bilhões neste ano. Os gastos extras que podem ser aprovados pelo Congresso representam 20% do que o governo espera economizar com essas medidas.
O último aumento de gasto público aprovado antes do feriado de Páscoa foi uma modificação em uma medida provisória enviada pelo governo que trata da transposição para o quadro de pessoal da União dos servidores dos ex-territórios (hoje Estados) de Rondônia, Amapá e Roraima.
AUMENTO DE SALÁRIOS
No texto está o compartilhamento de atribuições de auditores com fiscais, que hoje são próprias das categorias, num reajuste que pode custar R$ 2 bilhões. O texto segue para votações na Câmara e no Senado.
Os senadores também vão discutir texto aprovado nesta semana pela Câmara que eleva o salário dos mais de 500 defensores públicos da União a partir de 2016 e que tem impacto estimado de R$ 100 milhões ao ano.
Na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, foi aprovado um projeto que reajusta os salários dos servidores do Poder Judiciário da União com um impacto de R$ 1,4 bilhão nos cofres públicos para o orçamento de 2015.
Os deputados da Comissão de Finanças e Tributação aprovaram ainda o projeto que reestrutura as carreiras dos servidores do Ministério Público da União (MPU), com a fixação de novos salários e instituição de novos cargos. A despesa é calculada em R$ 165 milhões. O texto ainda será votado pelo plenário. Assessores da presidente Dilma tentam frear a aprovação definitiva das propostas.

Da Folha de S.Paulo 

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