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segunda-feira, 23 de março de 2015

SPORT - TODOS MUNDO QUER SER TITULAR

Após bom clássico, Wendel exalta bom momento no Sport: "Todo jogador quer estar entre os 11"

Sobre o próximo jogo, Wendel afirma que o Leão deverá repetir a mesma estratégia usada contra o Náutico

Volante voltou a marcal e ter atuação de destaque no time do técnico Eduardo Baptista


Um jogador em especial saiu com a sensação de dever cumprido duplamente após a vitória deste domingo contra o Náutico. Reserva na temporada 2015, o volante Wendel ganhou a oportunidade de atuar no clássico na vaga do poupado Rithely. Mais uma vez apresentando um futebol convincente, poderá ganhar de vez uma chance no time. O técnico Eduardo Baptista deixou no ar essa possibilidade na sua entrevista coletiva após o clássico.
“Todo jogador trabalha para estar entre os 11. Trabalho forte desde começo do ano, não fui um dos escolhido para começar a competição, mas pela experiência eu sabia que cada chance que eu teria, eu teria que aproveitar e acho que aproveitei. Foi assim contra a Socorrense e o Sampaio Corrêa, entradas interessantes, e hoje foi um dos melhores jogos que fiz com a camisa do Sport. Não só pelo gol, mas por chamar a responsabilidade, cadenciar o jogo… Estou muito feliz e satisfeito”, disse o volante.
Sobre o jogo da próxima quarta-feira, válido pelas quartas de finais da Copa do Nordeste, Wendel afirmou que o Leão deverá repetir a mesma estratégia utilizada frente ao Náutico. “É um jogo mata-mata, é diferente, mas temos que jogar com o regulamento e um gol fora de casa é importante. Vamos jogar da mesma forma. O Fortaleza nos seus domínios tem que se arriscar um pouco e temos que ter inteligência para trazer bom resultado e decidir em casa”, pontuou.
Lance da expulsão
Sobre o lance em que sofreu a falta que ocasionou a expulsão do lateral do Náutico Guilherme, Wendel confirmou que esperou a trombada de próprosito. De frente para o goleiro Júlio César em um contra-ataque rápido rubro-negro, o volante preferiu sobre a falta do último homem a mandar a bola para as redes.
“ É o mal do brasileiro. Sou um jogador brasileiro, mas tenho que reconhecer. Muitas vezes trocamos o gol pela falta. Não é correto, assumo. Mas foi pela circunstâncias. Nós estavamos com um homem a menos e foi importante. E foi experiência. Sentir que o adversário era o último homem. Deu certo e a equipe fez uma boa partida”, concluiu.


Diario de Pernambuco

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