SPORT - SÃO MAGRÃO

Pegador de pênaltis, Magrão divide méritos com torcida do Sport e elenco

                                 Goleiro defendeu a segunda cobrança das penalidades, cobrada pelo volante Corrêa

Arqueiro rubro-negro defendeu duas penalidade nos confrontos com o Fortaleza

Grande responsável pela classificação do Sport às semifinais da Copa do Nordeste, o goleiro Magrão preferiu exaltar a vitória e a presença da torcida contra o Fortaleza, neste domingo (29), na Ilha do Retiro. O arqueiro afirmou não se empolgar com o rótulo de “pegador de pênaltis” do Leão, com 22 cobranças defendidas desde que chegou ao time rubro-negro.

“Os dois jogos contra o Fortaleza foram diferentes. Lá no Ceará, não conseguimos fazer o que a gente sabe, que é ter o controle da bola e do jogo. Na ida, eles foram muito superiores e nós perdermos por apenas um gol saiu barato. Aqui, nossa equipe teve a iniciativa do jogo do início ao fim. Fomos buscar o resultado, mesmo já vencendo por 1x0. Merecemos a classificação”, explicou Magrão.

Na primeira partida contra os cearenses, o paredão rubro-negro, além de defesas importantes, evitou um gol de pênalti do atacante Lúcio Maranhão. Na Ilha, salvou os leoninos nos acréscimos do segundo tempo, saindo bem da barra, e também pegou a segunda penalidade do Fortaleza, desperdiçada pelo volante Corrêa. “Toda vez que tem pênalti para o adversário, as pessoas já esperam que eu vou pegar e garantir a vitória. É uma responsabilidade muito grande. Fico feliz de poder ajudar no triunfo de hoje (domingo, 29) fazendo defesas importantes”, afirmou o goleiro.

Mesmo com essas credenciais, o goleiro preferiu exaltar a importância da torcida, que compareceu em peso ao estádio leonino. “Eles tiveram papel fundamental. Fazia tempo que não via a Ilha desse jeito. Na temporada, sempre tínhamos de sete a oito mil pessoas aqui. A gente finalmente sentiu a emoção do que é jogar no estádio do Sport, com o torcedor comparecendo e apoiando. Essa classificação vai para os rubro-negros”, ressaltou.

Deixando as comemorações de lado, o goleiro fez questão de frisar que, se o Sport mostrar o mesmo futebol do primeiro jogo contra o Fortaleza, nas semifinais, dificilmente passa para a decisão do Nordestão. “Nos arriscamos contra eles porque não fizemos uma boa partida fora de casa. Se esse mesmo vacilo acontecer contra o Bahia, na Ilha, o prejuizo será muito maior na volta. Precisamos fazer um bom primeiro jogo para jogar a responsabilidade para o adversário.”

JC Online