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terça-feira, 17 de março de 2015

PERNAMBUCANO 2015 - EXPLICAÇÃO DO PRESIDENTE DO SALGUEIRO

“O bem para quem me faz o bem”. Salgueiro explica situação com o Náutico



Uma verdadeira saga. Essa é a definição do que vive o Náutico dias antes de “decisão” contra o Salgueiro por uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. Logo no primeiro dia de viagem para o Sertão, sexta-feira passada, três pneus do ônibus em que viajava a delegação alvirrubra estouraram no meio da estrada, aumentando ainda mais o tempo de percurso e deixando atletas e comissão irritados. Chegando em Salgueiro, hora de treinar e reconhecer o gramado do palco da decisão, certo? Errado.
A relação entre a atual diretoria do Timbu e a do Carcará sempre foi azeda, segundo relatou Clebel Cordeiro, presidente salgueirense. Mas segundo o próprio deixou claro, com antigas gestões de Rosa e Silva não era assim. “Quando era com (Ricardo) Valois e Berilo (Júnior) sempre cedíamos nosso estádio e vice-versa. E é assim com Sport, Santa Cruz, Vitória, Bahia. Só com esse atual diretoria do Náutico que não conseguimos nada. Quando ligava tentando algo, sempre ficavam passando de um para o outro, de má vontade. Quando venho jogar contra o Náutico em Recife eu treino no Sport”, explicou Clebel.
Em seguida, ele explicou que desta vez os dirigentes alvirrubros sequer o procuraram para treinar no Cornélio de Barros, mas que isso foi feito porque provavelmente já sabiam que teriam o pedido negado. “Eu faço o bem para quem me faz o bem. Nunca houve relação nossa com essa diretoria. Não queria que fosse assim, mas eles quiseram e é uma pena”, completou.
Sem estádio, o Náutico teve que treinar num campo amador, num local chamado Sítio Oiticica, que fica a oito quilômetros do hotel onde estão os alvirrubros, que é situado praticamente vizinho do Cornélio de Barros. Com tantas dificuldades no caminho do Timbu num jogo tão decisivo, teve um alvirrubro da redação daqui da Folha de Pernambuco que gritou. “É nessas horas que o Náutico se dá bem, quando tudo dá errado antes e ninguém mais acredita nele”.
Será?
FolhaPE

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