Com suspeita de ruptura no tendão, Elivelton pode desfalcar o Náutico por seis meses
Elivelton pode ter que passar por cirurgia e ficar até seis meses em recuperação
Zagueiro sofreu um trauma na região do tornozelo e passará por ressonância
O compromisso em Salgueiro foi devastador para o Náutico. Além da dolorosa eliminação na primeira fase da Copa do Nordeste, a delegação voltou do Sertão com duas importantes baixas. Os zagueiros Flávio e Elivelton deixaram o campo lesionados e passarão por exames de imagem para um diagnóstico mais preciso de seus quadros. O caso mais grave é o do segundo, que pode precisar passar por uma cirurgia e ficar cerca de seis meses em recuperação.
O Náutico perdia por 3 a 0, quando Elivelton sofreu um trauma na região do tornozelo direito. O choro durante o atendimento era um indicativo de que a situação poderia não ser simples. Após novo exame realizado na manhã desta quinta, aumentou a suspeita de uma ruptura no tendão de aquiles, como explica o médico Bruno Muniz. “Ele disse que não sabe se tomou uma pancada ou se foi sozinho. Os atletas dizem que isso é comum no futebol por conta do calor do jogo. E infelizmente, a chance de a ressonância confirmar uma ruptura em seu tendão de aquiles é altíssima”, lamentou.
Muniz contou ainda que em casos assim, o prognóstico de recuperação não é animador e a tendência é de que Elivelton só consiga voltar aos gramados do meio para o fim da Série B. “Agora, é praticamente saber se vai precisar de cirurgia, definir o procedimento adequado e estimar o tempo de recuperação. Mas certamente, será um processo lento. Operando ou não, algo em torno de quatro a seis meses”, destacou, antes de revelar o abatimento do zagueiro. “Ele ainda está sentindo muita dor e, como não poderia deixar de ser, está muito abalado.”
Apesar de num grau bem menos, o caso de Flávio também inspira atenção. O prata da casa sentiu uma fisgada na coxa logo no início do jogo, sendo substituído aos cinco minutos. “Flávio também chegou aqui reclamando de muita dor. Ele sentiu uma fisgada na musculatura posterior da coxa direita e passará por uma ressonância para que possamos precisar a gravidade da lesão”.
Diario de Pernambuco
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